Sesimbra atribui lotes de construção a proprietários

Proprietários sem capacidade construtiva receberam lotes em terreno municipal  

Mais de cem proprietários de lotes sem capacidade construtiva na Quinta do Conde, em Sesimbra, participaram, no dia 15 de Março, num ato público que lhes possibilitou a permuta por um terreno no Loteamento Municipal da Ribeira do Marchante. Os proprietários podem agora construir as suas casas mediante uma verba paga na assinatura do contrato e o restante no final da obra. Ainda assim, diz a Câmara, "este modelo também afastou muitas pessoas por não terem neste momento esta verba disponível". O loteamento terá ainda uma segunda fase. 


Urbanização nasce na Ribeira do Marchante, na Quinta do Conde

"Esperamos que esta primeira fase seja bem-sucedida e que permita que outras pessoas que agora não quiseram aderir a esta solução possam participar mais tarde e completar a 1.ª e 2.ª fase do loteamento, resolvendo ainda mais problemas desta natureza", referiu o presidente da Câmara de Sesimbra, Augusto Pólvora, durante a apresentação do projeto.
"Se tudo correr como esperado, no início de 2016 poderemos ter as obras de urbanização todas concluídas e fazer a entrega formal dos lotes aos proprietários", informou o chefe do executivo de Sesimbra.
O Loteamento Municipal da Ribeira do Marchante inclui lotes de moradias em banda com 7,5 e 5 metros de frente. "Recorremos à solução das moradias em banda por razões de economia de espaço e para tentar resolver o máximo de problemas, para além de que o custo das infraestruturas é muito menor", justificou Augusto Pólvora.
A proposta apresentada pela autarquia implica que os proprietários paguem uma parte da verba no dia da assinatura do contrato e a restante no final do processo. Este pagamento inicial vai ser utilizado pela Câmara de Sesimbra para realizar as obras de urbanização.
"Se não fosse este modelo e tendo em conta a conjuntura atual seria muito difícil à autarquia disponibilizar todo o dinheiro para avançar com as obras", garantiu o presidente, acrescentando que "é óbvio que este modelo também afastou muitas pessoas por não terem neste momento esta verba disponível", concluiu Augusto Pólvora.

Agência de Notícias

Comentários