Santiago do Cacém oferece alojamento a médicos

Alunos de medicina com alojamento gratuito no concelho 

A Câmara de Santiago do Cacém anunciou ter aprovado a cedência de duas casas para alojar 10 alunos do curso de Medicina da Universidade do Algarve que, até final de Julho, vão estagiar no Hospital do Litoral Alentejano, naquela cidade. Esta cedência de alojamento gratuito prende-se com o facto de a câmara municipal estar “cada vez mais preocupada com a falta de médicos no concelho”, tanto nos cuidados primários como nos cuidados hospitalares, disse o presidente do município, Álvaro Beijinha. 

Câmara de Santiago do Cacém oferece casa a médicos estagiários 

Álvaro Beijinha, Presidente da Câmara de Santiago do Cacém, sublinha que a autarquia está “cada vez mais preocupada com a falta de médicos no Concelho, sejam eles nos cuidados primários ou nos cuidados hospitalares”. A Câmara passou da preocupação à ação e, tal como já tinha feito no passado, “disponibiliza agora estas casas a alunos da Universidade de Medicina do Algarve, que vêm aqui ao nosso Hospital fazer um estágio numa determinada área de especialização”.
A intenção é não ficar por aqui e “o que está perspetivado é que este projeto continue. Estamos disponíveis, sempre dentro das nossas possibilidades, para disponibilizar estas casas, para de alguma forma permitir que estes alunos venham para cá”. O autarca mostra-se sensível às dificuldades dos alunos, que “já estão deslocados no Algarve, e agora teriam de estar aqui a pagar mais uma casa”. Os dez alunos vão distribuir-se até ao final de Julho em “períodos curtos, de cerca de um mês”, diz o presidente.
A Câmara de Santiago do Cacém tenta desde já cativar os futuros profissionais para “quando entrarem na sua vida profissional ativa enquanto médicos poderem vir a fixar-se aqui na nossa região e em particular no nosso Hospital”, conclui Álvaro Beijinha. 
A autarquia continua empenhada em ser parte integrante da solução para os problemas a nível local no que diz respeito à Saúde, nomeadamente em relação à falta de médicos.

Agência de Notícias

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