Utentes da Saúde do Seixal fazem vigília esta tarde

População organiza vigília pela defesa do Serviço Nacional de Saúde e pela construção de um hospital no Seixal

Esta quinta-feira, dia 13 de Fevereiro, tem lugar às 16 horas, junto ao Hospital Garcia de Orta, em Almada, uma vigília pela defesa do Serviço Nacional de Saúde. A Comissão de Utentes de Saúde do Seixal e Almada organiza esta vigília como forma de reivindicar a melhoria das urgências do Hospital Garcia de Orta; a reabertura dos Serviços de Atendimento Permanente; o alargamento dos horários dos Centros de Saúde e ainda a construção de um hospital no concelho do Seixal, que sirva os cerca de 500 mil utentes dos concelhos do Seixal, Almada e Sesimbra.

Utentes e autarcas fazem vigília em Almada por novo hospital 

Organizadores da vigília que acontece esta quinta-feira junto ao Hospital Garcia de Orta, em Almada, relembram que no conselho do Seixal, "cerca de 50 mil munícipes não têm médico de família e que existe no concelho apenas um Serviço de Atendimento Permanente (SAP) que faz um horário reduzido paras as necessidades da população".
Outro dos motivos da vigília desta tarde é o facto de existirem "diversas notícias que confirmaram que o Hospital Garcia de Orta não tem capacidade para atender e dar a resposta necessária a quem lá se dirige", dizem os promotores da vigília. 
Para a Comissão de Utentes de Saúde do Seixal e Almada "constata-se a efetiva necessidade e a urgência na construção de um hospital no concelho do Seixal. A decisão de construir este equipamento resultou da constatação da sua imperativa necessidade, confirmada por diversos estudos ao longo dos anos, e que viria a ser ratificada no Acordo Estratégico de Colaboração, celebrado no dia 26 de Agosto de 2009, entre o Ministério da Saúde e a Câmara do Seixal". 
Para a Comissão de Utentes, "o Concurso Público para o projeto de execução do Hospital foi lançado em Janeiro de 2010, estando a Administração do Hospital Garcia de Orta na posse do relatório final do Júri do Concurso desde Abril de 2011, teimando em não adjudicar o projeto, atrasando um processo que deveria ser célere, primeiro por decisão do governo do PS e agora por orientação do governo PSD/CDS". 

Autarcas do Seixal insistem na construção do hospital 
Por outro lado, a autarquia do Seixal garante que "irá continuar a exigir do Governo que assuma as suas responsabilidades e que cumpra os compromissos assumidos com as populações de Seixal, Almada e Sesimbra, que assegure a abertura do Hospital no Concelho do Seixal". 
O executivo do Seixal - em sintonia com os autarcas de Almada e Sesimbra - exige que o Governo proceda "de imediato à adjudicação do projeto de execução, que está pronto há quase dois anos e tem um custo irrisório". 
Joaquim Santos, presidente da Câmara do Seixal, já fez as contas e diz que o novo hospital não fica assim tão caro como diz o Governo. "Seis meses de IRS do Seixal eram suficientes para construir e equipar o novo hospital que custaria 60 milhões de euros" garante o presidente.
A Câmara do Seixal volta a exigir a Paulo Macedo, ministro da Saúde, que "receba os eleitos do Poder Local do Seixal, Almada e Sesimbra em reunião, conforme lhe foi solicitado em Dezembro de 2013". 


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