Há um mundo de fantasia baseada na Arrábida a morar debaixo da ponte
Arte urbana na Ponte 25 de Abril inspirada na Arrábida |
Pintar os pilares da Ponte 25 de Abril não é tarefa fácil. Principalmente para quem tem vertigens. Que o diga Tamara Alves, artista urbana, com 30 anos e "bué vertigens", confessou em entrevista ao jornal I. Foram precisas três tentativas para conseguir chegar aos 12 metros, a altura máxima da grua, para pintar a sua "mulher-raposa", inspirado nas vivências da Serra da Arrábida, candidata a património da humanidade.
Ossos do ofício dos sete artistas - Tamara Alves, José Carvalho, Klit, Kruella D'Enfer, Mosaik, Regg e Violant - que aceitaram o convite da GAU - Galeria de Arte Urbana para dar cor a zonas sem vida num projecto em três fases que começou a ganhar forma no final de Setembro no Alegro de Setúbal, ainda em construção.
Arte urbana num centro comercial? "O projecto partiu de um desafio lançado pelo grupo Immochan à Galeria de Arte Urbana no sentido de se realizarem intervenções artísticas nos locais onde têm os seus centros comerciais: o de Setúbal, em construção, e o de Alfragide, já existente", explica Inês Machado, uma das responsáveis pela GAU, que fez a curadoria do projecto. "A peça final [já fora de centros comerciais] seria num local de grande visibilidade em Lisboa, que nós elegemos como os pilares da Ponte 25 de Abril."
A pintura da ponte, a última fase do projecto que ganhou o nome de "Natureza Viva", foi concluída no inicio do mês, quando ainda foi possível ver alguns artistas a trabalhar empoleirados nas gruas. Por ser uma zona de passagem de carros e autocarros, "a linguagem teve de ser muito fácil e imediata para o olho humano", explica Mosaik, de 38 anos, outro dos artistas envolvidos, "mais old school e um dos pioneiros do graffiti em Portugal", acrescenta Inês.
Arrábida, a musa inspiradora
Arte urbana num centro comercial? "O projecto partiu de um desafio lançado pelo grupo Immochan à Galeria de Arte Urbana no sentido de se realizarem intervenções artísticas nos locais onde têm os seus centros comerciais: o de Setúbal, em construção, e o de Alfragide, já existente", explica Inês Machado, uma das responsáveis pela GAU, que fez a curadoria do projecto. "A peça final [já fora de centros comerciais] seria num local de grande visibilidade em Lisboa, que nós elegemos como os pilares da Ponte 25 de Abril."
A pintura da ponte, a última fase do projecto que ganhou o nome de "Natureza Viva", foi concluída no inicio do mês, quando ainda foi possível ver alguns artistas a trabalhar empoleirados nas gruas. Por ser uma zona de passagem de carros e autocarros, "a linguagem teve de ser muito fácil e imediata para o olho humano", explica Mosaik, de 38 anos, outro dos artistas envolvidos, "mais old school e um dos pioneiros do graffiti em Portugal", acrescenta Inês.
Arrábida, a musa inspiradora
Pilares da Ponte 25 de Abril ganham outra vida com esta forma de arte |
Nos pilares começaram a surgir "um veado que transporta uma floresta, a menina-casinha-de-pássaro, a mulher-raposa e a paisagem escarpada que emerge de um mundo subaquático", enumera um comunicado da galeria. Um universo que dá continuidade às intervenções anteriores, a primeira nos painéis dos tapumes das obras do Alegro de Setúbal, mais "centrados no ecossistema da serra da Arrábida", e a segunda no parque de estacionamento do Alegro de Alfragide, "que trata o subsolo", explica Tamara.
Num universo que se desenvolve nos vários elementos da Arrábida (subsolo, copa das árvores, leito do rio e mar), os desenhos criados por estes artistas são povoado por seres fantásticos que geram uma atmosfera encantada e transportam a fantasia para o nosso quotidiano.
As obras da Ponte 25 de Abril encerram um tríptico composto por obras de arte urbana realizadas em três concelhos da área metropolitana da capital: Oeiras, Setúbal e Lisboa.
A iniciativa foi promovida pela Immochan em parceria com a Galeria de Arte Urbana do Departamento de Património Cultural da Câmara de Lisboa e insere-se na estratégia municipal para a salvaguarda do património e para a revitalização artística do espaço público.
Num universo que se desenvolve nos vários elementos da Arrábida (subsolo, copa das árvores, leito do rio e mar), os desenhos criados por estes artistas são povoado por seres fantásticos que geram uma atmosfera encantada e transportam a fantasia para o nosso quotidiano.
As obras da Ponte 25 de Abril encerram um tríptico composto por obras de arte urbana realizadas em três concelhos da área metropolitana da capital: Oeiras, Setúbal e Lisboa.
A iniciativa foi promovida pela Immochan em parceria com a Galeria de Arte Urbana do Departamento de Património Cultural da Câmara de Lisboa e insere-se na estratégia municipal para a salvaguarda do património e para a revitalização artística do espaço público.
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