Homem mantém refém militar da GNR em Pinhal Novo

Homem armado é o responsável por explosão num restaurante em Pinhal Novo

Um homem armado entrou na noite deste sábado, depois das 22 horas, num restaurante do Pinhal Novo e baleou um militar da GNR. Já no exterior do restaurante provocou uma explosão e feriu mais três pessoas: um militar e dois civis. O suspeito, que não é português, está ainda barricado no estabelecimento com o militar ferido em estado muito grave. A GNR está em contacto com o sequestrador. (Atualizado às 4h15).

 
GNR continua em grande número em  Pinhal Novo
A GNR receia que o militar baleado que foi feito refém, sábado à noite no Pinhal Novo, não tenha resistido aos ferimentos. As autoridades estão em contacto telefónico com o suspeito, um homem estrangeiro, que disparou sobre a GNR e lançou um engenho explosivo. Além do refém, há mais três feridos, um militar e dois civis, um homem e uma mulher.
A GNR estabeleceu contacto telefónico com um homem suspeito de manter sob sequestro um militar daquela força policial, num restaurante no Pinhal Novo. O militar foi ferido a tiro, alegadamente, pelo sequestrador e as autoridades temem que possa não ter resistido aos ferimentos.
"Não temos a certeza de que esteja vivo", reconheceu o comandante do departamento de Relações Públicas da GNR de Setúbal, tenente-coronel Jorge Goulão, sutentando que prioridade dos negociadores é tentar obter acesso ao militar ferido que ficou sob sequestro do suspeito, quando este disparou sobre uma patrulha da GNR que acorreu ao local, após um pedido de socorro.
"Não há clientes reféns no restaurante. Todas as pessoas que estavam no local foram retiradas de lá. No restaurante só está o indivíduo, que só sabemos que não é português, e o militar da GNR que foi baleado", segundo o tenente-coronel que confirmou que há "quatro feridos, um deles em estado grave".
Segundo o tenente-coronel Jorge Goulão, "o estado de ansiedade e nervosismo do indivíduo" é uma preocupação acrescida para os negociadores, que estão a tentar obter "a rendição" do suspeito, que "não fez qualquer exigência".

GNR recebida a tiro e com explosivos
GNR teme que militar que foi baleado e tornado refém possa ter morrido
Um individo entrou no restaurante cerca das 22 horas e de repente e, sem que nada o confirmasse, tomou algumas atitudes estranhas, com alguma ansiedade. Terá na sua posse uma arma. As pessoas que estavam no restaurante conseguiram contactar o 112 , que alertou as forças policiais e estas responderam prontamente. Um dos elementos da GNR foi baleado de imediato e ficou caído no restaurante, enquanto os restantes elementos da patrulha conseguiram evacuar as pessoas que estavam no restaurante.
O suspeito manteve o militar ferido sob sequestro e, ao ver a fuga para o exterior dos clientes e dos outros elementos da patrulha, lançou um explosivo para a rua, que ao rebentar feriu três pessoas, um militar e um casal.
Dos três feridos, dois, o militar e o civil, foram transportados ao hospital de Setúbal. Um forte contingente policial foi destacado para o local, onde estão também elementos do Grupo de Operações Especiais da GNR.
Ao que o ADN apurou, foi também chamada uma interprete que está a tentar ajudar a GNR a mediar as negociações com o suspeito, que é estrangeiro, aparentemente do Leste da Europa.
Centenas de pessoas observam o desenvolvimento da situação junto à zona delimitada em torno do restaurante, que se localiza na rua Eça de Queiroz, numa área residencial da vila de Pinhal Novo. Segundo o comandante do departamento de Relações Públicas da GNR de Setúbal, algumas habitações mais próximas do restaurante foram evacuadas. Moradores afirmaram ter ouvido primeiro “vários disparos" e depois "um grande estrondo".
Várias ambulâncias, veículos do Instituto Nacional de Emergência Médica e bombeiros das corporações de Pinhal Novo, Palmela, Moita, Montijo e Setúbal também acorreram ao local.

Notícia actualizada:  Sequestrador e militar da GNR mortos no Pinhal Novo

Agência de Notícias 

Comentários