Senhorio rapta criança porque mãe deve
cinco meses de renda
A Polícia Judiciária resolveu um caso de rapto de uma
criança de 13 anos. O crime foi cometido no Seixal por um homem que alega ser senhorio
da família da criança. O atraso de cinco meses no pagamento da renda, num valor
global de três mil euros, esteve na origem deste crime que chocou o concelho do
Seixal. A criança passou trinta horas trancado no WC de um
apartamento, em Oeiras.
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Polícia Judiciária prende senhorio que raptou criança no Seixal |
Raptado a poucos metros de
casa, no Seixal, a criança de 13 anos, viveu mais de 30 horas de terror. O
menino, a quem o agressor torceu um braço para o enfiar dentro do seu carro,
foi depois mantido em cativeiro, de sábado até segunda-feira, trancado na casa
de banho de um apartamento em Carnaxide, Oeiras.
O raptor [primo da
mãe e dono da moradia onde a família vive] acabou por libertá-lo na
segunda-feira e horas mais tarde foi preso pela Unidade Nacional de
Contraterrorismo da PJ. Já está em prisão preventiva.
Na origem do conflito está a
falta de pagamento, por parte da família do menino, de três mil euros
referentes a cinco meses de rendas de casa ao raptor, João Batista, de 41 anos.
A mãe do menino alega que ficou desempregada e a moradia onde vivem tem duas
penhoras.
Ameaças duram à muito tempo
"Pagas ou nunca mais vais ver o teu filho", foi a ameaça dita ao telefone por João Batista, empresário da construção civil falido, aos pais do menino e que os levou a alertarem a judiciária.
"Foi horrível para os pais, o menino foi raptado quando ia fazer um recado à mãe. O João Batista disse que foi para assustar. As ameaças duram há muito, ele quer tirar-nos de casa para poder enganar outras pessoas. No dia antes do rapto bateu no meu marido", diz a vizinha do lado, cuja moradia também é de João Batista e que está na mesma situação: arrendou a casa ao empresário e só depois percebeu que a mesma tem quatro penhoras. A mulher também não paga a renda desde que descobriu e teme ser a próxima vítima.
"Pagas ou nunca mais vais ver o teu filho", foi a ameaça dita ao telefone por João Batista, empresário da construção civil falido, aos pais do menino e que os levou a alertarem a judiciária.
"Foi horrível para os pais, o menino foi raptado quando ia fazer um recado à mãe. O João Batista disse que foi para assustar. As ameaças duram há muito, ele quer tirar-nos de casa para poder enganar outras pessoas. No dia antes do rapto bateu no meu marido", diz a vizinha do lado, cuja moradia também é de João Batista e que está na mesma situação: arrendou a casa ao empresário e só depois percebeu que a mesma tem quatro penhoras. A mulher também não paga a renda desde que descobriu e teme ser a próxima vítima.
O suspeito já foi ouvido por um juiz, que lhe decretou
a prisão preventiva.
Agência de Notícias
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