Mulher que matou o marido em Almada vai a julgamento

MP acusa mulher que matou marido à porta de conservatória em Almada


A mulher que em meados de Setembro baleou mortalmente o marido com uma caçadeira à porta da Conservatória do Registo Civil de Almada, local onde o casal se havia deslocado para tratar do divórcio, foi acusada pelo Ministério Público de homicídio qualificado. O crime terá sido premeditado.

Mulher assassinou marido à porta do Registo Civil em Almada 

Segundo uma nota divulgada pela Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa na altura, a homicida “prestou declarações referenciando uma situação de violência doméstica como explicação para o crime, não tendo, no entanto, logrado convencer” as autoridades.
O crime ocorreu no mesmo dia em que a mulher, que se entregou às autoridades e continua em prisão preventiva, apresentou uma queixa contra o ex-companheiro por maus tratos na GNR da Costa da Caparica. Segundo a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa, o processo foi remetido à distribuição para julgamento, depois de uma investigação conduzida pelo Ministério Público.
Em Setembro do ano passado, o ADN escreveu que Leia Oliveira confessou às autoridades que o marido lhe terá dito que se a filha de dois anos não ficasse com o pai, não ficava com ninguém.
A ameaça da morte e a alegada violência doméstica foram as razões apresentadas pela cabeleireira, imigrante brasileira de 33 anos, para ter disparado uma caçadeira de canos serrados, acabando por matar o marido, Leo França, também brasileiro, de 23 anos.
Uma vizinha do casal, na Avenida do Movimento das Forças Armadas, na Costa de Caparica, Almada, disse que os gritos em casa do casal eram frequentes, chegando ao ponto de Leo França gritar e insultar a filha.

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Agência de Notícias 

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