Arco Ribeirinho Sul e Ensulmeci preocupa PSD


Deputados do distrito querem respostas rápidas

Os deputados do PSD do Distrito de Setúbal querem saber para quando está prevista a entrada em funções do Grupo de Acompanhamento que irá seguir e ajudar a redefinir a estratégia para o Arco Ribeirinho Sul, tendo para isso enviado uma pergunta à ministra da tutela. Por outro lado, o PSD está preocupado com a difícil situação económico-financeira que atravessa a Ensulmeci, no concelho de Almada, e com o futuro dos cerca de 500 trabalhadores da empresa.

Ministra extinguiu empresa e criou nova comissão de acompanhamento

Os social-democratas concordaram com a decisão de Governo, em extinguir a sociedade Arco Ribeirinho Sul, S.A., atendendo aos actuais constrangimentos financeiros do país e a indispensável racionalização dos recursos. Defendem que deverá existir uma estratégia integrada de requalificação e revitalização das zonas ribeirinhas entre Almada e Alcochete, em especial nos antigos espaços industriais.
O deputado do PSD Bruno Vitorino lembra que a empresa Baía do Tejo assumiu novas competências para avançar com o projecto do Arco Ribeirinho Sul, tendo o Governo previsto a criação de um grupo de acompanhamento, não remunerado, em que estão representadas entidades da administração central e local, o qual ainda não tomou posse.
“Para a definição de uma estratégia que valorize e recupere os espaços em questão, é necessário que o grupo de acompanhamento comece a trabalhar o quanto antes”, defende o parlamentar da bancada do PSD.

Deputados preocupados com futuro da Ensulmeci
Os deputados do PSD do Distrito de Setúbal estão também preocupados com a difícil situação económico-financeira que atravessa a Ensulmeci e com o futuro dos cerca de 500 trabalhadores da empresa.
O futuro de um dos maiores empregadores privados do concelho de Almada está a ser acompanhado com “grande atenção” por parte dos social-democratas, que reuniram, a 21 de maio, com a administração demissionária da Ensulmeci.
Neste encontro, os administradores, que cessam funções no final de Maio, sublinharam a importância da empresa nas áreas da engenharia e energia, que se encontrava, até há bem pouco tempo, nos principais projectos de infra-estruturas do País.

Actualmente, a empresa está em processo de insolvência
Segundo os responsáveis pela Ensulmeci, a situação actual é consequência da conjuntura complexa que se sente a nível mundial, sobretudo devido às taxas de juros, que sobrecarregaram a empresa, e à incapacidade de financiamento para poderem assegurar novos projectos.
Nuno Matias, deputado do PSD, sublinha que a Ensulmeci é uma empresa muito importante para o país e para a região, desenvolvendo uma actividade especializada, com mecanismos bastante sólidos ao nível da internacionalização.
“Estamos a acompanhar com especial atenção esta situação de uma empresa vital do ponto de vista do emprego e da área de negócio”, refere o social-democrata.
Nuno Matias acredita que se forem criadas condições ainda se poderá evitar o encerramento da empresa, no entanto é algo que terá que ser feito muito brevemente.

Paulo Jorge Oliveira 

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