Mega-operação caçou farmacêuticos burlões


Um iate, 14 carros de luxo e muitas peças de luxo apreendidos


Um iate, 14 automóveis de luxo, quadros valiosos e jóias foram apreendidos, esta terça-feira, numa operação integrada numa investigação de fraude lesiva do Serviço Nacional de Saúde e concretizada através de farmácias. Quase ao mesmo tempo, outro processo nasceu através de uma queixa de antigos farmacêuticos de Santigo do Cacém que queixaram-se de que continuam a ser inscritas dívidas em seu nome. Segundo eles, foram burlados em 300 mil euros.


 PJ fez buscas em mais de 30 farmácias 


Fonte da PJ dissera anteriormente à agência Lusa que a operação "SOS PHARMACIAS" envolveu buscas a mais de 30 farmácias e residências em diferentes pontos do país. Em comunicado, aquela força policial não refere qualquer detenção.

Fraude fiscal, associação criminosa, falsificação de documentos e burla. Os crimes agora investigados têm vindo a ser realizados há pelo menos quatro anos e que envolverão montantes de "muitos milhões de euros", acrescentou a mesma fonte contactada pela agência Lusa.
O processo iniciava-se com a aquisição de farmácias, através de crédito bancário, nalguns casos mais do que as quatro permitidas por lei a cada proprietário, recorrendo à ocultação da verdadeira identidade do comprador, através de "testas de ferro".
O passo seguinte era a aquisição de medicamentos a fornecedores, a quem nunca eram pagos, e posterior venda ao público, recebendo ainda a parte referente à comparticipação do Serviço Nacional de Saúde (SNS), sem o pagamento dos devidos impostos.

Verbas serviam para comprar artigos de luxo

As verbas reunidas eram todas encaminhadas para a aquisição de "luxuoso património mobiliário e imobiliário", já que não pagavam qualquer dos créditos obtidos nem pagavam impostos, acrescentou fonte da PJ.
A cargo da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ, a operação envolveu 115 elementos daquela polícia e 35 da Autoridade Tributária. As investigações vão prosseguir para apurar "todas as condutas criminosas e o seu alcance", ainda de acordo com o comunicado.

Queixa de antigos farmacêuticos de Santigo do Cacém abre investigação

Ao mesmo tempo, um outro processo ligado a burlas em Farmácias, apurou o ADN, começou quando Bruno Lourenço, diretor técnico de uma farmácia em Benfica, Lisboa, foi denunciado ao Ministério Público pelos antigos proprietários de uma farmácia em Santiago do Cacém, que se dizem burlados em 300 mil euros.
A Polícia Judiciária fez ontem buscas no universo empresarial das Farmácias Progresso, com vários estabelecimentos abertos em Lisboa, mas também noutros pontos do país.
As buscas visaram recolher prova que confirme ou desminta que este farmacêutico, através de testas de ferro, acumulou um universo de 28 farmácias, muito acima das quatro permitidas por Lei.
Os anteriores proprietários da Farmácia de Santiago do Cacém queixaram-se de que continuam a ser inscritas dívidas em seu nome, relativas a medicamentos que posteriormente são desviados para outras farmácias do grupo Progresso.
A investigação da PJ visa ainda determinar se foram feitas ou não exportações ilegais para países africanos, nomeadamente Angola.
Um e outro processo continuam a ser investigados pelas autoridades. 



Paulo Jorge Oliveira 

Comentários

  1. Meu caro "jornalista" Paulo Jorge Oliveira,

    Estou dentro destes processos, e só lhe peço que ao menos leia outros orgãos de informação, como a tvi24 por exemplo. Vai notar que está a confundir dois processos num só. Logo no primeiro parágrafo associa um processo de apreensão de bens de que está a ser alvo uma pessoa, com outro processo de supostas inscrições de dívidas por parte de outra pessoa. Tb no principio afirma que um parte do outro. Mas isso onde está escrito? factos ou é tudo inventado?

    Primeiro informe-se e depois tente escrever alguma coisa ..

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  2. Não costumo responder a anónimos porque, como todos sabemos são figuras obscuras que ninguém sabe quem é e usam a capa do desconhecido para ataques mesquinhos. A notícia é clara e fala por si mesmo. A temática é rigorosamente a mesma e trata-se, em ambos os casos, de burlas de farmacêuticos. Ambas investigadas pela PJ. Se estão, ou não ligados, cabe às autoridades descobrir e abalizar. Ao ADN, como a outros jornais, cabe a liberdade de divulgar a notícia e trata-la à luz da sua ética e não deturpando os casos. Tudo o resto - e tudo o que escreve - não faz sentido.
    Como acaba a sua frase: Primeiro interprete bem e depois dê a sua opinião. E isto é um facto. Não é inventado caro Anónimo.

    PJO

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  3. Informação adicional: Deveriam investigar o processo de "lavagem de dinheiros" feita por esse Srº Bruno Lourenço : Loja no Chiado "Filthy Rich Portugal".

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  4. Concordo plenamente, só assim se justifica que essa Loja se encontre ainda a funcionar. A "testa de Ferro" desta vez é a irmã ... Boa! Assim ajuda a Familia!!!

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  5. Boas
    Cambada de cobardes que não têm os "tomates" de assinar os comentários!! gostava que provassem o que dizem!! gostava de os ver fazer! A dor de cotovelo é uam coisa tramada, sua cambada de frustados, que ainda devem viver em casa dos pais e que nunca trabalharam a sério da vida! A próxima vez que quiserem dizer mal da minha pessoa que digam com o nome de modo a que possam ser confrontados seu grupo de cobardolas sem coragem e sem cara!
    Cambada de parasitas que impedem que este país ande para a frente, se em vez de andarem preocupados com os outros trabalhassem mais este país era bem melhor! Enquanto tivermos pessoas de merda como vocês não vamos sair da cepa torta!!
    precisavam de passar por muita coisa para dar valor ás coisas, sua cambada de inergúmeros!
    Bruno Lourenço

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  6. O comentário acima NÃO PERTENCE AO DR BRUNO LOURENÇO!!!

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  7. todas as pessoas sao inocentes ate prova em contrario, agora se fores culpado nao teras perdao e a tua familia e que sofre e nao tem culpa nenhuma.

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