Educação: Escola Superior de Educação tem nova diretora

Joana Brocardo é a primeira presidente da Escola de Educação de Setúbal

Joana Brocardo é a nova diretora da Escola Superior de Educação, do Instituto Politécnico de Setúbal. A docente tornou-se na primeira diretora a ser eleita, após a aplicação do novo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, depois da reforma do Ensino Superior. Armando Pires, presidente do Instituto Politécnico de Setúbal, por sua vez está preocupado com as eventuais taxas de insucesso escolar e abandonos dado à crise. 

Joana Brocado assume presidência da ESE Setúbal 


A docente sucedeu a Fernando Almeida no cargo, numa cerimónia realizada no anfiteatro da escola, presidida por Armando Pires, presidente do Instituto Politécnico de Setúbal.
Doutorada pela Universidade de Lisboa em Educação e Didática da Matemática, Joana Brocardo é docente da Escola Superior de Educação de Setúbal desde 1993 e é responsável pelo departamento de Ciências e Tecnologia da escola. 
Entre 2008 e 2009 foi diretora-geral da Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular do Ministério da Educação.
Nas suas primeiras palavras como directora, Joana Brocardo deseja que “o mote da escola seja aplicado duma maneira diferente, de acordo com os novos desafios que se colocam”. “O ser feliz é inspirado na forma de agir da escola, mas hoje é necessário que todos os que trabalham para o melhor funcionamento da instituição vejam o reconhecimento e a valorização do seu empenho distinguidos”, assumindo a pretensão de, nos próximos quatro anos do seu mandato, ver “a afirmação da qualidade da formação dos estudantes”.
A nova presidente da Escola Superior de Educação entende que a “dinamização de todo o Instituto Politécnico de Setúbal” é a linha fundamental do programa que a elegeu para o cargo de presidente, Joana Brocardo afirma que “a organização e a centralização dos bens e serviços do IPS conduzem a uma melhor eficiência para os alunos”. A presidente declara que, no futuro, a prioridade passa por “procurar novas parcerias para a evolução do ensino e novas formas de financiamento”, preocupação partilhada por Armando Pires, presidente do Instituto Politécnico de Setúbal.

Abandono e taxas de insucesso preocupa presidente

Com os tempo de dificuldades a varrer o país, o presidente do IPS teme que isso se reflicta nas taxas de insucesso e de abandono escolar devido à alteração das regras de atribuição de bolsas escolares aos alunos mais carenciados. Armando Pires diz que “o ensino superior passa tempos difíceis em termos financeiros, mas os alunos com maiores dificuldades não podem ver-se privados do ensino superior público” e adianta mesmo que “o número de estudantes no IPS com bolsa social diminuiu”.
Além da questão das bolsas sociais, Armando Pires receia que “a previsível alteração das provas específicas de acesso ao ensino superior” vá penalizar todo o Instituto Politécnico de Setúbal.


Agência de Notícias 

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