Pela Política... CDU e PSD em "guerra aberta" na Moita

CDU impede deputado social-democrata de discursar na Moita  

O PSD acusa Joaquim Martins Gonçalves, presidente da Assembleia Municipal da Moita, de ter impedido Bruno Vitorino [deputado social-democrata eleito pelo circulo de Setúbal] de participar em debate público sobre Reforma da Administração Local, na Moita. Para o deputado a CDU continua a ser uma coligação “sectária e anti-democrática”.

Deputado do PSD lamenta postura da CDU

O presidente da Assembleia Municipal da Moita eleito pela CDU, terá impedido este sábado a participação de um representante do PSD no debate público sobre a reforma da administração local.
O deputado social-democrata à Assembleia da República e membro da Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local, Bruno Vitorino, foi escolhido para representar o partido nesta iniciativa organizada pela Assembleia Municipal da Moita, dando seguimento a um convite endereçado por este órgão às forças políticas com assento na Assembleia, em que lhes era pedido que indicassem um representante para participar nesta iniciativa.
Contudo, explica o PSD em comunicado, e “ao contrário do que estava escrito no convite, o presidente da Assembleia Municipal da Moita impediu o representante do PSD de participar no debate, e consequentemente que a posição social-democrata sobre esta matéria não fosse apresentada à população”.
Bruno Vitorino considera que esta foi “mais um mau exemplo do sentido democrático do PCP, em que se faz de tudo para que outras forças políticas não apresentem os seus argumentos e as suas posições”. O social-democrata acrescenta ainda que estas posições “sectárias e anti-democráticas  impedem o debate de um documento essencial para o futuro das autarquias e que se quer o mais participado possível”.
Também a concelhia do PSD do Barreiro comentou este caso. Dizem os responsáveis ‘laranja’ do Barreiro que a CDU “continua a insistir na promoção de alegadas sessões públicas com o único intuito de atacar o Governo”.
 
PSD Barreiro também lamenta o sucedido

O PSD Barreiro lamenta assim que “ uma iniciativa que se queria digna e séria, a celebração dos 35 anos das primeiras eleições autárquicas, se tenha transformado num comício, ainda para mais numa altura em que mais do que nunca é preciso que todos estejamos unidos para ultrapassar um dos momentos mais difíceis da nossa História”.
Os responsáveis do PSD do Barreiro dizem ainda que  estas atitudes sectárias do PCP continuam a ser recorrentes, agora encapotadas pela promoção de sessões/debates públicos, que em nada valorizam a democracia e o poder local”.
Para concluir, escreve o comunicado assinado pelo PSD Barreiro, os sociais-democratas não compactuam “com esta forma de estar na política, recusando-se a participar em acções deste âmbito, organizadas com dinheiros públicos, que apenas servem para gerar conflito em vez de união”.

Paulo Jorge Oliveira 

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