Barcos do Montijo voltam ao Terreiro do Paço

Novo terminal de Lisboa junta embarcações do  Barreiro e Montijo  

O novo terminal do Terreiro do Paço foi melhorado, uma medida integrada nas obras do interface avaliadas em 39,5 milhões de euros. A melhoria permitiu que, desde o ultimo sábado, sete anos depois, os barcos vindos do Montijo voltem a fazer terminal no Terreiro do Paço e não no Cais do Sodré. Uma semana depois, começa uma semana de greves de trabalhadores da Transtejo.

Barcos do Montijo regressam ao Terreiro do Paço, sete anos depois 

A ligação do Montijo com Lisboa voltou a ser feita pelo terminal do Terreiro do Paço desde o passado sábado, 26 de Outubro. A alteração foi possível depois de obras globais de 39,5 milhões de euros para a construção e melhoramento do novo interface do Terreiro do Paço.
Desde Outubro de 2006, há sete anos, os barcos da Transtejo fazem as viagens em direcção, e a partir, do Montijo desde o Cais do Sodré. O desvio foi feito, na altura, para a realização do projecto de construção do interface do Terreiro do Paço, de acordo com um comunicado da empresa.
“Após a realização de obras de melhoramento, o Terminal do Terreiro do Paço está preparado para responder de forma mais eficaz às necessidades de acessibilidade entre as duas margens”, indica a Transtejo, assegurando que a ligação fluvial mantém os horários, o preço e a duração das viagens.
A obra do interface do Terreiro do Paço, “que engloba as obras marítimas e o novo terminal”, foi de 39,5 milhões de euros, segundo indica o Metro de Lisboa, responsável pela obra. O terminal fluvial tem ligação à estação do metropolitano e está próximo de paragens de eléctricos a autocarros da Carris.

Carreira com cinco mil pessoas/dia
O novo Terminal do Terreiro do Paço abriu em Setembro de 2011, com a exploração da ligação fluvial ao Barreiro, mas só agora, “com a conclusão da terceira sala de embarque (e respectivos acessos ao terceiro pontão), se concretizaram as condições operacionais para exploração de uma segunda ligação fluvial”.
De acordo com a Transtejo, a ligação do Montijo a Lisboa é usada diariamente por cerca de cinco mil passageiros, que, desde o dia 26, “passam a beneficiar de um novo e importante interface”. Do Cais do Sodré, continua a partir quem se dirige para Cacilhas (Almada) e Seixal.
Para os passageiros a mudança é oportuna. Clara Alves, que trabalha no Ministério das Finanças, tem agora “a vida mais facilitada”. De acordo com a passageira, “andei sete anos a vir uma hora mais cedo para poupar em viagens de Metro. Agora saio mesmo no sítio onde trabalho o que garante melhor qualidade de vida”.
O mesmo diz Alfredo Batista que há doze anos trabalha num café da baixa. “Ficamos mais perto e é sempre um alívio para nós”, disse o passageiro do Montijo. Já Idalina Gomes não gosta da mudança. “Trabalho o Cais do Sodré o que significa agora ter de gastar mais dinheiro para me deslocar para o meu local de trabalho”.
O novo terminal das viagens para o Montijo passa a ser o Terreiro do Paço exactamente uma semana antes do arranque de uma jornada de paralisações dos trabalhadores da Transtejo e da Soflusa. Entre 2 e 9 de Novembro, os funcionários das empresas de transporte fluvial vão protestar contra as medidas inscritas no Orçamento do Estado, parando três horas por turno (seis horas por dia).

Agência de Notícias

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