Incêndio na baixa de Setúbal fere dois bombeiros e obriga à evacuação de edifícios

Incêndio deixa dois bombeiros feridos e causa alarme no centro histórico

Um incêndio de grandes proporções deflagrou ao início da noite de terça-feira, 21 de Outubro, no coração da baixa de Setúbal, junto à Cáritas Diocesana e à Avenida dos Combatentes. As chamas, de elevada intensidade, consumiram rapidamente um edifício antigo onde funcionava um estabelecimento comercial, mobilizando dezenas de operacionais e gerando grande preocupação entre moradores e comerciantes.
Dois bombeiros sofreram queimaduras de 2º grau 

O clarão alaranjado e a densa coluna de fumo podiam ser vistos a vários quilómetros de distância, provocando alarme na cidade. Por precaução, o trânsito nas imediações foi condicionado e as autoridades determinaram a evacuação preventiva de dois edifícios próximos, uma vez que o risco de propagação era elevado devido à proximidade entre construções antigas.
Segundo a SIC Notícias, dois bombeiros sofreram queimaduras de segundo grau durante as operações de combate ao incêndio. Ambos foram transportados para o Hospital de Setúbal, de onde já receberam alta médica.
O Comando Distrital de Operações de Socorro de Setúbal (CDOS) confirmou que o alerta foi dado às 19h08 e que estiveram no local 48 operacionais apoiados por 17 veículos, entre viaturas de combate urbano e de abastecimento de água.

Fogo dominado antes das 22 horas
As equipas dos Bombeiros Sapadores de Setúbal e dos Bombeiros Voluntários de Águas de Moura conseguiram dominar o incêndio pouco antes das 22 horas. A operação revelou-se complexa devido à estrutura em madeira do edifício, que facilitou a rápida propagação das chamas.
O fogo foi considerado extinto durante a madrugada, mas os trabalhos de rescaldo e avaliação dos danos estruturais prolongaram-se durante várias horas.

Causas ainda por apurar
As causas do incêndio permanecem desconhecidas. As autoridades estão a investigar a origem do fogo e a contabilizar os prejuízos, que poderão atingir valores significativos.
A PSP manteve-se no local para controlar o trânsito e garantir a segurança da zona, enquanto técnicos municipais preparam uma avaliação detalhada das condições do edifício afetado.

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