Recontagem aquece o ambiente político no concelho após vitória do movimento independente
O partido de André Ventura solicitou uma recontagem dos votos das eleições autárquicas no concelho do Montijo, alegando “incongruências na validação dos votos” detetadas no Tribunal do Montijo. O pedido foi formalizado esta quarta-feira, 15 de Outubro, pelo cabeça de lista do Chega à Câmara Municipal, Nuno Valente..webp) |
| Votos estão a ser recontados no Montijo a pedido do Chega |
Até ao final da tarde de quarta-feira, tinham sido verificados apenas os boletins de 14 das 47 mesas de voto. A recontagem vai continuar nesta quinta-feira nos Paços do Concelho, confirmou uma fonte do Gabinete da presidência da Câmara Municipal do Montijo.
Segundo Nuno Valente, “o motivo principal para o pedido de recontagem foi a deteção de várias incongruências na validação dos votos no Tribunal do Montijo”. O candidato reconheceu, no entanto, que a derrota na Junta de Freguesia de Pegões por apenas 10 votos também pesou na decisão.
Tensão mantém-se no cenário político montijense
A disputa entre o movimento independente e o Chega continua a marcar o ambiente político no concelho do Montijo, tornando-se uma das mais intensas de todo o distrito de Setúbal. A recontagem dos votos promete prolongar o clima de incerteza e manter as atenções voltadas para o desfecho final, num contexto em que cada voto pode alterar o equilíbrio de forças.
De acordo com as contas mais recentes, o Montijo com Visão e Coração (MVC), movimento cívico liderado por Fernando Caria, elegeu três vereadores. O Chega garantiu dois lugares no executivo, enquanto o Partido Socialista (PS) - que geria a autarquia desde 1997 - e a coligação PSD/IL conquistaram um vereador cada.
Com esta nova configuração política, o diálogo será essencial. Para governar, Fernando Caria terá de negociar frequentemente com todas as forças representadas. O peso político dos socialistas e dos social-democratas poderá revelar-se determinante na condução da autarquia, tornando o próximo mandato num verdadeiro teste à capacidade de concertação e entendimento político no Montijo.
Segundo Nuno Valente, “o motivo principal para o pedido de recontagem foi a deteção de várias incongruências na validação dos votos no Tribunal do Montijo”. O candidato reconheceu, no entanto, que a derrota na Junta de Freguesia de Pegões por apenas 10 votos também pesou na decisão.
Margem mínima em Pegões acende disputa política
O movimento independente Montijo com Visão e Coração (MVC), liderado pelo dissidente socialista Fernando Caria, venceu as eleições para a Câmara Municipal do Montijo e também para a Junta de Freguesia de Pegões. Na freguesia, o MVC somou 495 votos, apenas 10 a mais do que o Chega, que ficou em segundo lugar com 485 votos.
Na corrida à Câmara Municipal, o MVC garantiu a vitória com 6 450 votos (27,5%), superando o Chega, que obteve 5 820 votos (24,8%). Apesar de a recontagem não dever alterar a presidência do município, o partido de André Ventura acredita que o processo poderá influenciar a atribuição de mandatos na Assembleia Municipal ou em algumas freguesias.
O movimento independente Montijo com Visão e Coração (MVC), liderado pelo dissidente socialista Fernando Caria, venceu as eleições para a Câmara Municipal do Montijo e também para a Junta de Freguesia de Pegões. Na freguesia, o MVC somou 495 votos, apenas 10 a mais do que o Chega, que ficou em segundo lugar com 485 votos.
Na corrida à Câmara Municipal, o MVC garantiu a vitória com 6 450 votos (27,5%), superando o Chega, que obteve 5 820 votos (24,8%). Apesar de a recontagem não dever alterar a presidência do município, o partido de André Ventura acredita que o processo poderá influenciar a atribuição de mandatos na Assembleia Municipal ou em algumas freguesias.
A disputa entre o movimento independente e o Chega continua a marcar o ambiente político no concelho do Montijo, tornando-se uma das mais intensas de todo o distrito de Setúbal. A recontagem dos votos promete prolongar o clima de incerteza e manter as atenções voltadas para o desfecho final, num contexto em que cada voto pode alterar o equilíbrio de forças.
De acordo com as contas mais recentes, o Montijo com Visão e Coração (MVC), movimento cívico liderado por Fernando Caria, elegeu três vereadores. O Chega garantiu dois lugares no executivo, enquanto o Partido Socialista (PS) - que geria a autarquia desde 1997 - e a coligação PSD/IL conquistaram um vereador cada.
Com esta nova configuração política, o diálogo será essencial. Para governar, Fernando Caria terá de negociar frequentemente com todas as forças representadas. O peso político dos socialistas e dos social-democratas poderá revelar-se determinante na condução da autarquia, tornando o próximo mandato num verdadeiro teste à capacidade de concertação e entendimento político no Montijo.
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