Sexta-feira e sábado há festa no largo José Maria dos Santos: Quando as saias rodadas encontram o balanço da kizomba
No Largo José Maria Dos Santos, em Pinhal Novo, o mês de Setembro traz uma promessa de festa, cor e movimento. O 36º Festival de Folclore Infantil será mais do que um simples encontro de danças: é uma ponte entre gerações, uma celebração de memórias e uma ousadia de modernidade.![]() |
| Festival de Folclore Infantil decorre este sábado |
Este festival tem, porém, uma marca única: é infantil. Aqui, os mais novos são protagonistas e assumem o palco como continuadores da herança popular. Cada passo de dança é também uma lição de história viva, uma forma de aprender desde cedo a importância da nossa identidade coletiva.
Esta sexta-feira às 19 horas, o festival abre de forma inédita com a iniciativa “Kizomba na Rua”, pelo projeto Queen Kizomba.
A dança de raízes africanas, marcada pelo compasso lento e sensual, vai encher o largo de pares que trocam passos cúmplices. É um convite ao convívio, ao calor humano e à celebração da diversidade cultural que o Pinhal Novo abraça.
Enquanto as vozes da tradição ecoam nos bordados e nas memórias, a kizomba mostra que a identidade também se constrói no presente.
Enquanto as vozes da tradição ecoam nos bordados e nas memórias, a kizomba mostra que a identidade também se constrói no presente.
Sábado: as saias, os coletes e os cantares
O sábado, 13 de Setembro, será o grande dia do folclore.
Às 17h30, a animação de DJ Bruno Martins aquece o ambiente, preparando a chegada do desfile às 21 horas. As ruas de Pinhal Novo transformam-se num museu vivo: crianças e jovens trajados de lenços, coletes e saias rodadas representam o legado que atravessa gerações.
Às 21h30 começa o espetáculo principal, reunindo quatro grupos que trazem o peso da tradição:
O sábado, 13 de Setembro, será o grande dia do folclore.
Às 17h30, a animação de DJ Bruno Martins aquece o ambiente, preparando a chegada do desfile às 21 horas. As ruas de Pinhal Novo transformam-se num museu vivo: crianças e jovens trajados de lenços, coletes e saias rodadas representam o legado que atravessa gerações.
Às 21h30 começa o espetáculo principal, reunindo quatro grupos que trazem o peso da tradição:
- Rancho folclórico da Casa do Povo de Pinhal Novo, anfitrião e guardião da memória local.
- Rancho infantil Estrelinhas da Ponte do Areal (Lousã), com a frescura e inocência dos mais novos.
- Rancho Folclórico 5 Estrelas de Abril do Bairro dos Isaías (Grândola), símbolo de resistência e identidade alentejana.
- Grupo Folclórico “Os Camponeses” Dona Maria (Sintra), que evoca a ruralidade e as raízes agrícolas da região de Lisboa.
Crianças que dançam, futuro que resiste
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| Novas gerações partilham a dança e a cultura popular |
O Rancho Folclórico da Casa do Povo de Pinhal Novo cumpre aqui um papel essencial no concelho e na freguesia do Pinhal Novo, ao ensinar às novas gerações que o folclore não é uma recordação do passado, mas um património vivo que precisa de ser mantido e reinventado.
Ao ver as crianças dançar, compreende-se a força desta iniciativa: são elas que levam adiante a identidade popular e cultural do nosso povo, garantindo que as raízes não se perdem e que o futuro continuará a ter o sabor da tradição.
Tradição que dialoga com a modernidade
Mais do que preservar, o festival mostra que a tradição também pode inovar. O folclore mantém-se como guardião da memória coletiva: os cantares que falam da vida no campo, os gestos que recordam trabalhos agrícolas e a alegria das danças de outros tempos.
Mais do que preservar, o festival mostra que a tradição também pode inovar. O folclore mantém-se como guardião da memória coletiva: os cantares que falam da vida no campo, os gestos que recordam trabalhos agrícolas e a alegria das danças de outros tempos.
Mas agora, com a kizomba, ganha um contraponto moderno que reflete as novas vivências culturais do Pinhal Novo e da região de Setúbal, onde as comunidades se cruzam e se reconhecem na dança.
Este encontro não é apenas um espetáculo. É uma afirmação de identidade plural: de Portugal para o mundo, da infância para o futuro, da tradição para a modernidade.
Este encontro não é apenas um espetáculo. É uma afirmação de identidade plural: de Portugal para o mundo, da infância para o futuro, da tradição para a modernidade.
Agência de Notícias
Fotografia: Paulo Jorge Oliveira/ADN


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