Criança de 4 anos morre afogada em piscina municipal encerrada na Baixa da Banheira

Criança esteve desaparecida horas antes de ser encontrada em zona teoricamente vedada ao público

Um menino de quatro anos morreu, no sábado à noite, depois de ter sido encontrado numa piscina municipal encerrada para obras, na Baixa da Banheira, concelho da Moita. A criança estava desaparecida desde o início da tarde, avança o jornal Público citando uma informação dos Bombeiros Voluntários da Moita. O caso está agora a ser investigado pela Polícia Judiciária.
Piscina onde ocorreu o afogamento mortal, está encerrada ao público

A tarde de sábado terminou em tragédia no Parque José Afonso, na Baixa da Banheira. Um menino de apenas quatro anos, dado como desaparecido ao final da tarde, foi encontrado já sem sinais vitais dentro de uma piscina do complexo municipal -  estrutura que se encontra encerrada ao público devido a obras.
Segundo confirmou ao jornal Público fonte dos Bombeiros Voluntários da Moita, o alerta para o desaparecimento da criança terá sido dado por volta das 19h20. O último local onde foi visto terá sido precisamente no parque público onde se situa o complexo de piscinas.
A Polícia de Segurança Pública (PSP) mobilizou várias equipas para buscas imediatas na área envolvente. Já perto das 22 horas, foi comunicada a existência de uma criança no interior da piscina municipal, encerrada ao público. Populares que se encontravam nas imediações terão retirado o menino da água antes da chegada das autoridades.
Apesar das manobras de reanimação realizadas no local por agentes da PSP, e mais tarde por elementos dos bombeiros e da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER), o óbito acabou por ser declarado no local. O corpo da criança foi transportado para o Instituto de Medicina Legal de Lisboa.
No momento da descoberta, nenhum familiar da vítima se encontrava presente junto à estrutura.
As piscinas do Parque José Afonso estão oficialmente encerradas devido a obras e, até ao momento, não há indicações públicas sobre falhas nos mecanismos de segurança ou de acesso ao espaço.
A Polícia Judiciária de Setúbal está a investigar o caso, tentando apurar as circunstâncias exatas da morte, nomeadamente como foi possível o acesso de uma criança tão pequena a uma estrutura em obras e teoricamente fechada. A PSP do Comando Distrital de Setúbal, contactada pela imprensa, recusou prestar declarações sobre o caso.
No local estiveram também psicólogos do INEM para prestar apoio emocional às equipas envolvidas e, posteriormente, à família da vítima.
Este caso trágico volta a levantar questões sobre a segurança de infraestruturas públicas em obras, especialmente em zonas frequentadas por famílias e crianças.

Agência de Notícias 
Fotografia: CM Moita 

Comentários