“Ia matá-los para não sofrerem”: pai acusado de tentativa de homicídio e violência doméstica
Está em prisão preventiva desde Outubro e, agora, enfrenta a justiça por um dos crimes mais chocantes dos últimos tempos. Nuno da Silva, 31 anos, fotógrafo e antigo participante num reality show, foi formalmente acusado de tentativa de homicídio qualificado. A vítima? O próprio filho, uma criança de apenas cinco anos.![]() |
Nuno da Silva está em prisão preventiva desde Outubro |
O crime ocorreu na Quinta do Conde, e remonta a Outubro do ano passado. Na altura, o homem obrigou o menino a ingerir combustível e medicamentos. A criança perdeu os sentidos e foi encontrada em estado grave, sendo transportada de urgência para o Hospital de São Bernardo, em Setúbal, onde ficou internada com prognóstico reservado. Felizmente, recuperou e depressa ficou fora de perigo.
A acusação, revelada esta quarta-feira pelo Correio da Manhã, inclui ainda dois crimes de violência doméstica agravada, cometidos contra os dois filhos do arguido entre 2020 e 2024, além de um crime de resistência e coação sobre os militares da GNR que o detiveram no dia seguinte aos factos, a 15 de Outubro.
Recordar o crime: um plano macabro interrompido a tempo
A Polícia Judiciária descreveu o caso como uma detenção “fora de flagrante delito” de um homem suspeito de tentar matar o próprio filho. O plano, segundo os investigadores, foi cuidadosamente executado durante a ausência da companheira, aproveitando o momento em que esta saiu para o trabalho.
Nuno da Silva terá sedado o filho mais novo com éter, regando-o depois com gasolina. Chegou a preparar um isqueiro, pronto a acionar, mas acabou por não o fazer. Ainda assim, a intenção era clara e a acusação espelha isso mesmo: homicídio qualificado, ainda que na forma tentada.
Depois do ataque, levou o outro filho, ileso, para casa dos pais. Quando questionado sobre a ausência do irmão, confessou aos avós que o tinha matado, antes de fugir pela rua em estado de agitação. Ligou à mulher e, mais tarde, também à GNR, acabando por ser localizado e detido.
Durante a manhã do crime, Nuno publicou uma nota no Instagram em tom alarmante: “Num momento de loucura, ia matar os filhos para não sofrerem”.
Desde então, encontra-se em prisão preventiva, medida decretada um dia após os factos. A investigação ficou a cargo da Polícia Judiciária, que confirmou tratar-se de um crime premeditado e de extrema gravidade.
A Polícia Judiciária descreveu o caso como uma detenção “fora de flagrante delito” de um homem suspeito de tentar matar o próprio filho. O plano, segundo os investigadores, foi cuidadosamente executado durante a ausência da companheira, aproveitando o momento em que esta saiu para o trabalho.
Nuno da Silva terá sedado o filho mais novo com éter, regando-o depois com gasolina. Chegou a preparar um isqueiro, pronto a acionar, mas acabou por não o fazer. Ainda assim, a intenção era clara e a acusação espelha isso mesmo: homicídio qualificado, ainda que na forma tentada.
Depois do ataque, levou o outro filho, ileso, para casa dos pais. Quando questionado sobre a ausência do irmão, confessou aos avós que o tinha matado, antes de fugir pela rua em estado de agitação. Ligou à mulher e, mais tarde, também à GNR, acabando por ser localizado e detido.
Durante a manhã do crime, Nuno publicou uma nota no Instagram em tom alarmante: “Num momento de loucura, ia matar os filhos para não sofrerem”.
Desde então, encontra-se em prisão preventiva, medida decretada um dia após os factos. A investigação ficou a cargo da Polícia Judiciária, que confirmou tratar-se de um crime premeditado e de extrema gravidade.
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