O ADN de Rosa Angélica candidata a Miss Lisboa 2023

Está no concurso para promover a igualdade, o respeito e defender a inclusão das mulheres na sociedade

Lisboa é, por esta altura, uma passarela de várias culturas e de pessoas que trazem novos saberes à cidade "mãe" do novo mundo.  Esta multiculturalidade revela-se a cada passo que se dá. Está no mapa-mundo feito de massinhas, nos globos de diferentes tamanhos e materiais, nas bandeiras de papel de vários países. Está nos olhos cor de mel de Rosa Angélica, uma mulher metade venezuelana e outra metade portuguesa. "Vim viver para Portugal há uns anos, à procura de novas oportunidades e de uma nova vida", conta. No seu ADN mora o desejo de conhecer "pessoas novas" e "culturas diferentes". Rosa tem 27 anos e considera-se uma mulher "de coração grande". Apaixonada por moda e por fotografia está no concurso nacional de beleza para "aprender mais sobre esta área". Mas deixa uma mensagem forte: "A inclusão social, cuidar do nosso meio ambiente e o respeito são pilares fundamentais para a sociedade e para o seu progresso". É esse o seu maior foco no concurso. 
Rosa tem 27 anos e é candidata a Miss Lisboa 2023 

Uma miss é feita de atitude e compromisso. De verdade, de causas e de paixões. Rosa Angélica já seguia o maior concurso de beleza do país há alguns anos. Mas, como confessou à ADN, "não ousava inscrever-me". Mas este ano preencheu o formulário e... foi selecionada por Lisboa. E está "muito feliz" por estar entre as finalistas. 
"O que realmente me fez apaixonar pelo concurso foi a sua filosofia. O querer promover a beleza das mulheres para o bem social, valorizá-las e dar-lhes a voz que merecem. E também, sensibilizar a sociedade sobre os problemas da mulher, apoiar a diversidade e a inclusão", começa por responder. E sendo ela uma guerreira e uma lutadora de causas nobres jamais "poderia perder a oportunidade de fazer parte deste concurso". 
Ganhar o título de Miss Lisboa é um sonho para a Rosa? "Eu levo a cidade de Lisboa no meu coração.  Então, mais que um sonho, é uma grande oportunidade e uma grande responsabilidade. É uma oportunidade de crescer profissionalmente, e de aprender coisas novas. E, é uma responsabilidade pelo que significa dar voz a toda uma geração de mulheres e conscientizar as pessoas sobre o bem estar social". 
Uma faixa para o álbum das melhores recordações da vida. Qual a primeira coisa que fazia se fosse escolhida? "Promover a igualdade, o respeito e defender a inclusão das mulheres na sociedade seriam uns dos meus objetivos principais", sublinha. 
Além disso, também gostaria de "romper com os padrões irreais de beleza a que as mulheres estão sujeitas, e ajudá-las a se amarem como são; zelar pelos direitos humanos em qualquer âmbito. E, contribuir com o meio ambiente, apoiando iniciativas de moda sustentável e reciclagem". Ou seja, ser uma mulher "pelo bem". 
Em geral, "quero pôr em prática o que aprendi na área audiovisual e com isso levar uma mensagem positiva que conscientize a sociedade a ser melhor", diz ainda Rosa Angélica. 
Mais que beleza, a CBN também é um concurso de desafios sociais e ambientais. O que deixa a candidata muito feliz porque adoro "fazer parte de iniciativas para o bem comum. Gostaria de ajudar as pessoas, não só as mulheres, a se sensibilizar e refletir sobre os problemas que a sociedade tem, e também promover o respeito do nosso ecossistema ou meio ambiente". 
E como disse, "a inclusão social; cuidar do nosso meio ambiente e o respeito são pilares fundamentais para a sociedade e para o seu progresso". E isso diz-nos tanto desta candidata. 

"Este concurso está a ensinar-me muitas coisas"
Nasceu em Caracas mas apaixonou-se pela capital portuguesa 
A vida pode ser uma passarela que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que o brilho das luzes se apague e o desfile termine sem aplausos. Tudo isso Rosa já sabe e faz. Acredita em finais felizes, na honestidade e do lado bom da capital.  E andou tanto para cá chegar. Mas já lá vamos.
Que imagem gosta de passar para as pessoas? "Ainda tenho muito a aprender. Quero ser a melhor versão de mim, e quero que mais mulheres busquem isso, que procurem ser a melhor versão de si mesmas, sigam seus sonhos corajosamente, e tenham mais consciência sobre elas mesmas e lutem por um futuro melhor, por elas e por todos", diz a sorrir. 
"Este concurso está a ensinar-me muitas coisas. A amar-me como sou, a me olhar e a crescer como mulher. Está a transformar-me numa pessoa confiante, corajosa e autêntica. O concurso ajuda a mulher a conhecer seu valor e sensibiliza-me para ser uma pessoa melhor". Afinal, não são as coisas bonitas que marcam nossas vidas, mas sim as pessoas que têm o dom de jamais serem esquecidas. Rosa tem esse dom raro. 
Rosa tem nas causas sociais pelo ambiente ou pela beleza do bem, uma missão bem definida na sua cabeça. "Eu e a natureza temos uma relação muito especial", e disso já sabemos. 
Nasceu há 27 anos em Caracas, a capital da Venezuela. Mas tem no sangue e na alma os valores de Portugal, o seu país "raiz" como lhe chama. Chegou há quatro anos e apaixonou-se pela cidade, pelas pessoas, pelos bairros, pela música, pela comida e pela saudade tão portuguesa e tão alfacinha. 
"Para mim, Lisboa representa um começo e é a cidade que ganhou o meu coração desde que cheguei. E tem tudo para me oferecer", descreve.  "É o lugar onde eu vejo um futuro feliz, e agora é a minha casa. Então, representar a cidade que me abriu as portas para uma nova vida significa tudo... significa o amor". 

Hoje mais que nunca nós temos de ser mais 'imperfeitas'
Profunda defensora dos direitos das mulheres
Rosa veio viver para Portugal à procura de novas oportunidades e de uma nova vida. Estudei Artes Visuais na Venezuela (cinema, rádio, televisão e fotografia). Adoro tudo o que tem de ver com as artes, e o cinema vanguardista". E basta espreitar as suas redes sociais para comprovarem a qualidade que mete em cada vídeo ou em cada ensaio fotográfico. 
Trabalha muito e gosta. Onde mais gostou? "Trabalhar no atendimento ao cliente porque ensinou-me a ser resiliente, ao ouvir os problemas das pessoas ajudou-me a ser mais corajosa". 
Também sou "fotógrafa retratista e documental no meu tempo livre".  Adora ouvir "mensagens positivas" e "olhar para as pessoas tal qual são". 
Descreve-se como "uma pessoa multifacetada e autêntica." E é uma mulher que "aprende com meus erros e que zela pela justiça". 
Tem muitas ambições e umas delas é "ver que mais mulheres tenham oportunidades de crescer profissionalmente em qualquer área e ver que mais direitos humanos sejam respeitados", resume. 
Acha-se "uma pessoa perseverante e corajosa para enfrentar qualquer situação e aprender com ela. E, apesar de às vezes sentir pressão social sobre como me ver, como agir e como ser. Isso faz-me refletir e me amar muito mais e adorar meu corpo como é. As críticas são um motor e me dão mais força para ser autêntica. Para ser eu mesma!", confessa. 
"Perfeição não é felicidade. Hoje mais que nunca nós temos de ser mais 'imperfeitas'. Amar a nós mesmas como somos, com nossos defeitos e virtudes. É aí que está a verdadeira autenticidade e beleza", conta-se assim o ADN de Rosa Angelica Da Silva Romero. Uma morena bonita de 1,65 de altura, sorriso fácil, corpo sedutor e coração bom. 
Qual a melhor coisa da vida? "Ser feliz e estar em paz consigo mesmo é a chave da vida. Se formos bons para nós mesmos, podemos ser bons com os demais. Isso é fundamental para termos uma sociedade e um mundo melhor". 
Não tem uma música preferida. Têm fusões de aquecer o coração. "Pop, rock, ritmos latinos, música clássica, tecno, adoro qualquer gênero". 
No final do concurso, quer ganhe ou não, a candidata quer deixar uma marca positiva. E já deixou na entrevista à ADN. Descobrir o mundo da Rosa é entrar num lugar de positividade e boas energias. Venha conhece-la e ajuda-la a ganhar. Bata clicar aqui e colocar um coração vermelho vivo, vermelho intenso tal como é a cor mais natural da Rosa. 

Paulo Jorge Oliveira 
ADN-Agência de Notícias  

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