A "complexidade" do projeto que vai ter "influência em todo o concelho e em toda a região"
Setúbal vai ter uma nova marina com capacidade para 600 barcos e com uma infraestrutura que permite acolher barcos com 50 metros. Esta nova marina terá mais de o dobro da atual estrutura, a Doca de Recreio das Fontainhas - junto aos ferries que fazem a travessia para Troia - que fornece abrigo para cerca de 285 embarcações de 10 ou de 15 metros de comprimento. De acordo com o estudo prévio apresentado pela administração do Porto de Setúbal, a nova marina vai estender-se entre o edifício do Mercado de Segunda Venda, junto da Doca dos Pescadores, até ao edifício do Cais 3, junto da atual marina da Doca das Fontainhas. Ou seja, vai abranger mais de metade da zona da frente ribeirinha da cidade. O concurso internacional para a construção da infraestrutura vai ser lançado dentro de o prazo de um ano.Marina é um dos desejos antigos da cidade de Setúbal |
O estudo do grupo de trabalho formado por técnicos municipais e da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, criado em 2014, prevê ainda que, mais tarde, a futura marina possa vir a acolher "navios de cruzeiro de pequena dimensão" e que o edifício do Mercado de Segunda Venda, junto à doca dos pescadores, seja transformado numa "gare de passageiros", refere o comunicado divulgado pela Câmara de Setúbal.
A intenção da autarquia e do Porto de Setúbal "é lançar o concurso público internacional no prazo de um ano" para a construção da infraestrutura, depois de concluída a Proposta de Definição de Âmbito do Estudo de Impacte Ambiental, já apresentada, e do desenvolvimento de todo o processo de avaliação de impacte ambiental do projeto. Antes do lançamento do concurso internacional, "serão realizadas reuniões com entidades interessadas no projeto", com ligações "aos setores da náutica e do turismo, do ambiente e da pesca com o objetivo de recolher contributos", refere o comunicado.
A nova marina é uma antiga ambição da autarquia sadina e, por isso, o autarca André Martins sublinha, agora, a necessidade de serem dados os passos "para que do estudo prévio se passe à fase de projeto" de forma a atingir o "grande objetivo de haver uma marina em Setúbal", prevista "na nova revisão do PDM", que o presidente da câmara "espera ver ratificada em breve pelo Conselho de Ministros".
André Martins aproveitou ainda para salientar a "complexidade" do projeto que vai ter "influência em todo o concelho e em toda a região", sublinhando que o Estuário do Sado é uma "zona sensível" e que "há necessidade de ter em consideração os seus impactes na cidade e em particular na frente ribeirinha", que tem vindo a ser requalificada.
Para o autarca, é também importante que a nova marina faça uma "ligação harmoniosa da cidade ao rio para usufruto da população", lê-se ainda no comunicado da autarquia.
Já o presidente da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, Carlos Correia, - que apresentou o estudo da nova marina numa altura em que o porto se prepara para celebrar o seu centenário, a 18 de Dezembro de 2023 – salienta que este é "um projeto de enorme relevância para a região" sendo que "a futura concessão à iniciativa privada da construção e exploração da marina" é "um objetivo estratégico da administração" e que "contribui para o desenvolvimento da atividade do turismo náutico".
Quanto à atividade de cruzeiros e megaiates, o comunicado refere que "está a ser ultimado o processo de certificação no cais de acostagem do molhe exterior da Doca dos Pescadores", enquanto se encontram em análise "várias possibilidades de instalação de áreas de apoio para os passageiros, com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, a Alfândega e a Polícia Marítima".
Já o presidente da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, Carlos Correia, - que apresentou o estudo da nova marina numa altura em que o porto se prepara para celebrar o seu centenário, a 18 de Dezembro de 2023 – salienta que este é "um projeto de enorme relevância para a região" sendo que "a futura concessão à iniciativa privada da construção e exploração da marina" é "um objetivo estratégico da administração" e que "contribui para o desenvolvimento da atividade do turismo náutico".
Quanto à atividade de cruzeiros e megaiates, o comunicado refere que "está a ser ultimado o processo de certificação no cais de acostagem do molhe exterior da Doca dos Pescadores", enquanto se encontram em análise "várias possibilidades de instalação de áreas de apoio para os passageiros, com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, a Alfândega e a Polícia Marítima".
Agência de Notícias
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