Um dos animais ficou ferido com queimaduras nas patas. Incêndio está dominado
O grupo Intervenção e Resgate Animal (IRA) resgatou esta madrugada dois pequenos cangurus no incêndio em Palmela, um dos quais ferido. Chamados ao local pelo Comandante dos Bombeiros de Palmela, o grupo capturou, com apoio dos bombeiros, um canguru ferido com queimaduras nas patas. No mesmo local foi depois encontrado um segundo canguru, com a ajuda dos militares da GNR e bombeiros. Em relação ao fogo em si, o cenário está bem mais calmo ainda assim com pequenos focos de reacendimento. No local do incêndio, agora considerado dominado, estão meios que “permanecem em vigilância” para “prevenir reacendimentos", confirma a autarquia. |
| Arderam mais de 430 hectares no concelho |
O marsupial ferido foi transportado para o Posto de Comando onde se encontrava Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.
Desde que as chamas deflagraram na zona de Palmela, cerca das 12 horas de quarta-feira, o IRA resgatou ainda seis burros e póneis, alguns deles com queimaduras.
Estes animais foram encaminhados para o posto veterinário de emergência montado no teatro de operações até ser encontrado local para os alojar.
O incêndio em Palmela já se encontra dominado, tendo destruído cerca de 400 hectares de mato e provocado 12 feridos, dos quais nove bombeiros, dois civis e um militar da GNR. Dois deles - um civil e um bombeiro -, sofreram queimaduras e estão a ser assistidos no Hospital de São José, em Lisboa.
Durante a tarde de quarta-feira, o incêndio de Palmela não só destruiu uma vasta zona de mato e vários barracões, como também ameaçou várias zonas urbanas de Palmela e, principalmente, da zona de Aires.
430 hectares de área ardida em Palmela e 200 bombeiros de prevenção
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| Centenas de pessoas e animais foram evacuados de casa |
Num comunicado publicado no site, o município indica que os feridos são nove bombeiros, dois civis e um militar e que o balanço provisório “dá conta de cerca de 430 hectares de área ardida”.
No local do incêndio, agora considerado dominado, estão meios que “permanecem em vigilância” para “prevenir reacendimentos, face às elevadas temperaturas e ao vento intenso que se fazem sentir”.
Também já não existem vias condicionadas à circulação, confirma a câmara de Palmela.
“No período mais crítico estiveram envolvidos no combate 521 operacionais, 140 veículos, dois aviões e dois helicópteros”, informa a autarquia. No entanto, segundo a secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, estiveram durante o dia sete meios aéreos, entre os quais dois aviões italianos que estão em Portugal.
A autarquia adianta ainda que os serviços municipais “estão a fazer o levantamento de todos os danos em equipamentos e bens públicos e privados e a contactar com pessoas afetadas, para avaliar prejuízos”.
Também está a ser realizado o esforço para apoiar “as diversas entidades na reposição de infraestruturas danificadas, nomeadamente, na área das comunicações e eletricidade”, completa a câmara de Palmela.
Agência de Notícias com Lusa
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