Município traça prioridades para receber refugiados de guerra. Quase 70 pessoas já chegaram
O município de Palmela, de gestão CDU, está solidário com o povo ucraniano e trabalhou, desde a primeira hora, com cidadãos ucranianos residentes no concelho e com a rede social local, a fim de definir prioridades e participar ativamente no esforço nacional de apoio, acolhimento e integração de pessoas refugiadas. "O alojamento é uma necessidade prioritária e o Centro Municipal de Emergência está preparado com todas as condições para responder a situações de alojamento temporário", diz a Câmara de Palmela em comunicado enviado à ADN-Agência de Notícias. O município está, também, a "recensear as ofertas de alojamento disponibilizadas por entidades parceiras e por particulares que têm manifestado a sua abertura para acolher pessoas refugiadas".Há cada vez mais pessoas a fugir da Ucrânia |
Neste momento, encontram-se, já, alojados em vários pontos do concelho de Palmela, "32 cidadãos ucranianos, em casa de familiares, de particulares (sem ligação familiar) e numa instituição religiosa, e foram identificadas outras 32 situações de alojamento disponível, no Centro Municipal de Emergência, em IPSS e em casas particulares", refere a autarquia. Estão a ser, igualmente, consideradas "vagas em estabelecimentos de cariz turístico", segundo o município.
Noutras vertentes, com o apoio de diferentes entidades e empresas e da sociedade civil, tem sido possível "assegurar o apoio a famílias ucranianas em fuga da guerra, quer através de uma campanha de recolha de bens de primeira necessidade, ainda a decorrer, quer de outros recursos essenciais ao acolhimento condigno destas pessoas", sublinha a Câmara de Palmela.
Entretanto, teve início uma nova edição do curso de português para estrangeiros, especialmente dedicado a pessoas ucranianas, e o Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes iniciou atendimentos itinerantes à população migrante do concelho de Palmela, com recurso à Unidade Móvel de Saúde.
O município está em permanente articulação com as entidades nacionais que coordenam a task force, Alto Comissariado para as Migrações, Serviço de Estrangeiros e Fonteiras e Instituto de Segurança Social, e prevê a "celebração de protocolos, numa resposta que se quer simultaneamente urgente e estruturada, em prol da integração plena destas famílias nas nossas comunidades", conclui o comunicado da Câmara de Palmela.
Enquanto o PCP vai tentando explicar a sua posição sobre o que se passa na Ucrânia, há comunistas portugueses que saem do guião ditado pela Soeiro Pereira Gomes e condenam “firme e veementemente os atos de guerra perpetrados pela Federação Russa na Ucrânia”. É o que fazem os comunistas de Palmela. Apesar de não haver unanimidade que permitisse uma moção conjunta, mas foram aprovadas as quatro moções apresentadas pelos partidos representados na Câmara, ainda que a moção do PSD tenha tido a abstenção dos eleitos da CDU. E também aqui a moção da CDU usa termos que o PCP se tem recusado a usar. “O município de Palmela rejeita liminarmente a invasão e a guerra na Ucrânia – tal como, coerentemente, tem rejeitado todas as ações de invasão e agressão, perpetradas em qualquer parte do globo – e está solidário com o povo ucraniano, bem como com o povo russo, vítimas das decisões dos seus líderes”, lê-se na moção da CDU.O município está em permanente articulação com as entidades nacionais que coordenam a task force, Alto Comissariado para as Migrações, Serviço de Estrangeiros e Fonteiras e Instituto de Segurança Social, e prevê a "celebração de protocolos, numa resposta que se quer simultaneamente urgente e estruturada, em prol da integração plena destas famílias nas nossas comunidades", conclui o comunicado da Câmara de Palmela.
Agência de Notícias
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