Foco de gripe das aves confirmado em Palmela e Santiago do Cacém

Gripe aviária foi detetada no país em Dezembro. Autoridades estão atentas 

A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária anunciou nesta terça-feira que foi detetado um novo foco de gripe das aves em Portugal, numa exploração de galinhas e patos em Santiago do Cacém, distrito de Setúbal. Segundo um edital da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária há, neste momento, quatro os focos de gripe aviária detetados em Portugal, metade do distrito de Setúbal. Em Santiago do Cacém e numa exploração de aves numa quinta no concelho de Palmela. De acordo com alguns especialistas,  ainda não existem evidências de que a gripe aviária seja transmitida para os humanos através do consumo de alimentos, como carne de aves de capoeira ou ovos.
Mais de 24 mil aves infetadas 

O último foco, confirmado na segunda-feira, diz respeito, então, a uma exploração caseira de galinhas e patos no concelho de Santiago do Cacém. Em causa, estão 60 aves.
No dia 31 de Dezembro, já tinha sido confirmado um foco de gripe das aves numa exploração de Perus, em Praia do Ribatejo, Vila Nova da Barquinha, distrito de Santarém.
A gripe aviária foi detetada em Portugal no dia 2 de Dezembro, numa exploração caseira de galinhas, patos, gansos e perus, em Palmela. 
No mesmo mês, foi ainda confirmado um foco numa exploração comercial de perus para engorda em Óbidos, Leiria. Os focos de infeção abrangem agora 24 mil 239 aves.
“Na sequência destes eventos, o plano de contingência para a gripe aviária foi de imediato ativado e as medidas de controlo previstas na legislação foram executadas no terreno pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária”, referiu.
As medidas incluem a inspeção aos locais e o estabelecimento de zonas de restrição sanitária no raio de três quilómetros (zona de proteção) e 10 quilómetros (zona de vigilância) em redor de cada foco. Por outro lado, foi “intensificada a vigilância” da doença nestas zonas, quer no concelho de Palmela e agora no concelho de Santiago do Cacém.  
A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, que é um serviço central da administração direta do Estado, com autonomia administrativa, já tinha lembrado que não existem evidências de que a gripe aviária seja transmitida para os humanos através do consumo de alimentos, como carne de aves de capoeira ou ovos.

Agência de Notícias com Lusa  

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