"A força do Bloco é determinante para o que vai acontecer no concelho"
A coordenadora do BE pediu, nesta quarta-feira, "força suficiente" em Almada para "um acordo à esquerda", considerando que a questão não é se "PCP vai fazer o que nunca fez ou se PS vai fazer agora o que não quis". A líder do BE, Catarina Martins - acompanhada pela recandidata e vereadora à Câmara de Almada, Joana Mortágua - desembarcou nesta estação de metro, vinda do centro da cidade, onde fixou, em declarações aos jornalistas, metas do partido para uma das disputas eleitorais autárquicas mais mediáticas. O reforço na votação é "a principal" meta do BE que quer entrar - e fazer a diferença - no governo da cidade.BE diz que metro para Costa de Caparica é essencial |
"Circula com um atraso de 13 anos" era o que se lia num cartaz que imitava os habituais painéis com informações sobre a circulação de transportes públicos e que foi colocado pelo BE na paragem junto ao polo da universidade Nova de Lisboa para reclamar o cumprimento da promessa com mais de uma década do Metro de Almada chegar finalmente à Costa de Caparica.
"A força do Bloco é determinante para o que vai acontecer em Almada e o Bloco precisa de ter mais força do que a direita porque isso vai consolidar uma solução do Governo de Almada que resolva pela primeira vez o que nunca foi resolvido até agora", começou por responder.
Questionada sobre a disponibilidade do partido para um eventual acordo pós-eleitoral, por exemplo com a CDU, Catarina Martins foi perentória.
"A questão aqui não é se PCP vai fazer o que nunca fez ou se o PS vai fazer agora o que não quis fazer. É se o Bloco de Esquerda tem força suficiente para na autarquia fazer um acordo à esquerda que comece a resolver os problemas de Almada, de habitação, de transportes, de igualdade", enfatizou.
O Bloco, segundo a sua líder, "tem um mandato muito claro" e sabe aquilo "pelo que luta" na cidade onde Joana Mortágua foi vereadora este mandato, insistindo na necessidade de "resolver problemas que durante décadas não foram resolvidos", dando o exemplo dos bairros de lata que Almada ainda tem.
"Não foi resolvido até há quatro anos, mas depois também não se avançou nada", criticou, um recado para comunistas e socialistas.
Antes, a também deputada na Assembleia da República Joana Mortágua tinha lembrado que esta promessa da ligação até à Costa de Caparica "é tão antiga que ela já vem desde a inauguração do metro".
"A questão aqui não é se PCP vai fazer o que nunca fez ou se o PS vai fazer agora o que não quis fazer. É se o Bloco de Esquerda tem força suficiente para na autarquia fazer um acordo à esquerda que comece a resolver os problemas de Almada, de habitação, de transportes, de igualdade", enfatizou.
O Bloco, segundo a sua líder, "tem um mandato muito claro" e sabe aquilo "pelo que luta" na cidade onde Joana Mortágua foi vereadora este mandato, insistindo na necessidade de "resolver problemas que durante décadas não foram resolvidos", dando o exemplo dos bairros de lata que Almada ainda tem.
"Não foi resolvido até há quatro anos, mas depois também não se avançou nada", criticou, um recado para comunistas e socialistas.
Antes, a também deputada na Assembleia da República Joana Mortágua tinha lembrado que esta promessa da ligação até à Costa de Caparica "é tão antiga que ela já vem desde a inauguração do metro".
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"Agora, em plena eleitoral, apesar do investimento não estar previsto na bazuca, ao contrário do Metro de Lisboa ou da expansão do Metro do Porto, a candidata do PS disse que tinha garantias do primeiro-ministro de que a expansão do metro à Costa de Caparica era para avançar. Nós fizemos um desafio: que garantias são essas?", questionou.
Até hoje, continuou a bloquista, "essas garantias não apareceram", exigindo que esta "questão da expansão do metro é mais do que uma promessa em tempos de eleições".
"Esta exigência é consensual. O problema é saber se o Governo dá ou não dá, deu ou não deu garantias à presidente de Almada em relação a este investimento porque investimentos como estes não podem ser decididos na sede o Rato, entre camaradas", explicou.
Até hoje, continuou a bloquista, "essas garantias não apareceram", exigindo que esta "questão da expansão do metro é mais do que uma promessa em tempos de eleições".
"Esta exigência é consensual. O problema é saber se o Governo dá ou não dá, deu ou não deu garantias à presidente de Almada em relação a este investimento porque investimentos como estes não podem ser decididos na sede o Rato, entre camaradas", explicou.
Agência de Notícias com Lusa
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