Uma nova praia fluvial vai nascer no Barreiro

Investimento de dois milhões para requalificar Caldeira Grande e torná-la numa praia

Uma nova praia fluvial vai nascer na zona do Barreiro, na margem Sul do Tejo. O protocolo já foi assinado e prevê um investimento de dois milhões de euros. A Câmara do Barreiro vai avançar com a requalificação da Caldeira Grande, “onde vai nascer uma das maiores praias de rio da Área Metropolitana de Lisboa”, refere a autarquia.  A intervenção deverá estar concluída até 2023. O projeto foi escolhido pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) para beneficiar do apoio de fundos comunitários, num investimento que ronda os dois milhões de euros. O presidente da Câmara do Barreiro, considera que "este é um projeto muito importante para o Barreiro, que tem vindo a revitalizar toda a zona ribeirinha. A nossa visão é de uma cidade cada vez mais verde, com mais qualidade de vida, preocupada com o ambiente e com a sustentabilidade", aponta Frederico Rosa. 
Projeto foi escolhido pela APA. Cidade vai ter praia fluvial 

O mérito desta intervenção, está também no combate às alterações climáticas, já que a existência de estruturas desta natureza, próximas do centro da cidade, contribui para atenuar as ondas de calor. Os reservatórios de água podem ser utilizados como um climatizador natural e até mesmo para o combate a incêndios.
Este projeto vem "renovar o ecossistema e prevê a limpeza da caldeira, a consolidação e qualificação das margens, a colocação de uma plataforma de areia capaz de assegurar atividade lúdica ou desportiva, junto a um espelho de água que pode ser controlado independentemente da maré", refere a autarquia. 
A iniciativa, que se enquadra na aposta do município na sustentabilidade ambiental e na luta contra as alterações climáticas, vê agora reconhecido o seu mérito. 
"A cidade já requalificou a zona ribeirinha, tem criado alternativas à mobilidade no espaço urbano e levado a cabo um conjunto de ações com vista à diminuição de gases poluentes, sublinha o município. 
O presidente da Câmara do Barreiro, Frederico Rosa, considera que “este é um projeto muito importante para o Barreiro, que tem vindo a revitalizar toda a zona ribeirinha. A nossa visão é de uma cidade cada vez mais verde, com mais qualidade de vida, preocupada com o ambiente e com a sustentabilidade. É esse o caminho que começámos e vamos continuar a seguir com a recuperação deste espaço, que estava ao abandono e que agora vamos devolver aos barreirenses para que possam usufruir do rio”.
De acordo com o protocolo assinado na sexta-feira passada, em Coimbra, vai ser recuperada uma “estrutura abandonada de 77.520 metros quadrados, dando-lhe uma nova vida, transformando-a num espaço de lazer para os barreirenses e vocacionado para o turismo”.
O projeto vai renovar o ecossistema da zona e prevê a limpeza da caldeira, a consolidação e qualificação das margens, a colocação de uma plataforma de areia capaz de assegurar atividade lúdica ou desportiva, junto a um espelho de água que pode ser controlado independentemente da maré.
"Os reservatórios de água podem ser utilizados como um climatizador natural e até mesmo para o combate a incêndios", sublinha a autarquia. 
Os fundos que vão permitir a reabilitação da Caldeira são provenientes de fundos europeus, que alarga a resposta à crise provocada pela covid-19 e pretende contribuir para uma recuperação ecológica, digital e resiliente da economia.

Agência de Notícias com Câmara do Barreiro 

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