Campanha sensibiliza donos de animais em Setúbal

Campanha de sensibilização para a importância do microchip nos animais de estimação

A Câmara Setúbal aderiu a uma campanha do Observatório Nacional para a Defesa dos Animais e Interesses Difusos que pretende "sensibilizar os donos de animais de companhia para a importância da colocação de microchip", conta a autarquia em comunicado.  A operação “Dava Tudo para o Ter de Volta?”, a decorrer ao longo do mês de Abril, incide, principalmente, na "sensibilização das populações para a importância do cumprimento do dever de guarda e da colocação de microchip em cães e gatos, de forma a que, em caso de desaparecimento, seja possível identificá-los". 
Todos os gatos têm ser registados até Outubro de 2022

Segundo o Observatório Nacional para a Defesa dos Animais e Interesses Difusos, a maioria dos casos de não recuperação de animais de companhia estão associados à falta de coleira com identificação, a passeios sem trela e a acesso ao exterior desacompanhados do tutor. 
“A probabilidade de recuperar um animal perdido é maior caso se encontre microchipado”, garante Observatório. 
A campanha, que conta com a colaboração de algumas autarquias, incluindo a de Setúbal, é aberta a todos os que queiram participar e inclui uma brochura informativa sobre a temática.
Para ter um animal de estimação é necessário garantir que tem condições para lhe dar qualidade de vida e que dispõe de espaços próprios para o mesmo, com as devidas comodidades. É neste sentido que surge a lei do registo de animais, com o intuito de regular a detenção dos animais domésticos e evitar o seu abandono, promovendo uma maior responsabilização por parte dos donos.
Diariamente, cães e gatos fogem de suas casas ou afastam-se de seus tutores acabando por se perderem. Outros são furtados e quando encontrados na posse de terceiros, dificilmente os legítimos tutores conseguem fazer prova de que se trata do seu animal de estimação.
“A realidade é que dos inúmeros animais que se perdem diariamente nem todos são recuperados, sendo diverso o seu destino: uns morrem atropelados ou envenenados, outros terminam nas ruas em matilhas ou colónias, outros acabam em abrigos de associações ou em Centros de Recolha Oficiais, muitos dos quais, o resto das suas vidas”, explica o Observatório.
Até Outubro de 2022, todos os gatos terão que ter implantado um 'chip' de identificação, como o que já hoje é aplicado em cães.  A lei diz respeito não apenas aos gatos domésticos mas também àqueles que estejam em lojas ou associações.
Quem não o fizer habilita-se a ser multado. O valor mínimo não deverá ultrapassar os 50 euros, mas o valor máximo chega aos 3740 euros para as pessoas singulares e vai até aos 44 mil 890 euros para pessoas coletivas (empresas ou associações).

Agência de Notícias com Câmara de Setúbal 

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