BE quer respostas - e intervenção - do Governo
O Bloco de Esquerda diz que a administração da Mecahers Aeronáutica, unidade industrial em Setúbal, que prepara o despedimento coletivo de 40 trabalhadores. A Mecahers Aeronáutica é uma unidade industrial do grupo francês Mecachrome, instalada em Setúbal desde 2014, dedicando-se ao fabrico e montagem de peças metálicas para a indústria aeronáutica, empregando cerca de 250 trabalhadores e trabalhadoras. "À semelhança do que aconteceu em várias situações ao longo dos últimos meses, os trabalhadores precários foram simplesmente descartados após a empresa beneficiar do apoio público que deveria servir para assegurar a manutenção do emprego", lembra o BE que já pediu explicações ao Governo. |
| Empresa de aeronáutica despede 40 pessoas |
O Bloco de Esquerda (BE), depois de tomar conhecimento que a Mecahers Aeronáutica, unidade industrial sediada em Setúbal desde 2014, vai proceder ao “despedimento coletivo de 40 funcionários”, irá questionar o Governo sobre esta decisão da empresa, uma vez que “os trabalhadores precários foram simplesmente descartados após a empresa beneficiar do apoio público que deveria servir para assegurar a manutenção do emprego [medida implementada no seguimento da propagação da covid-19]”, denuncia o Bloco.
A administração da empresa que se dedica ao fabrico, e montagem, de peças metálicas para a indústria aeronáutica, segundo nota de imprensa divulgada pelo BE, “não satisfeita com o número de trabalhadores já abrangidos por estas medidas, oficializou na passada semana” a demissão de quatro dezenas de empregados, “na sua maioria trabalhadores que já tinham sido enviados para casa, sendo intenção de ficar apenas com 113, quando já teve ao seu serviço mais de 300 trabalhadores”.
A administração da empresa que se dedica ao fabrico, e montagem, de peças metálicas para a indústria aeronáutica, segundo nota de imprensa divulgada pelo BE, “não satisfeita com o número de trabalhadores já abrangidos por estas medidas, oficializou na passada semana” a demissão de quatro dezenas de empregados, “na sua maioria trabalhadores que já tinham sido enviados para casa, sendo intenção de ficar apenas com 113, quando já teve ao seu serviço mais de 300 trabalhadores”.
Com estes números em cima da mesa, os bloquistas consideram que, “mais uma vez, a realidade contradiz as promessas e os anúncios de boas intenções da parte do Governo” e que “este é mais um caso que demonstra como as medidas implementadas não impedem a irresponsabilidade patronal e não protegem os trabalhadores”.
Esta situação acontece, lembra o BE, "quase quatro meses depois da empresa Lauak Portugal, com unidades fabris nos concelhos de Setúbal e Grândola, ter avançado com o despedimento coletivo de cerca de 250 trabalhadores, sendo 197 em Setúbal e 55 em Grândola".
Além de Setúbal, o grupo francês tem outra fábrica em Évora, além de unidades fabris em França, Canadá, Marrocos e Tunísia.
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