A petrolífera espera que as refinarias possam voltar a funcionar normalmente em Junho
“Tivemos uma redução na refinação de combustíveis no Porto já em Abril e estamos planear parar Sines durante Maio. Estas paralisações são consequência da baixa expectativa de procura e dos já elevados níveis de inventários”, disse Gomes da Silva.
Era já sabido que, depois de Matosinhos, também Sines vai ser encerrada a partir de 4 de Maio. Apesar de a empresa não estar a recorrer ao mecanismo de lay-off, as refinarias estão a ser paradas devido constrangimentos no mercado nacional e internacional, numa altura em que a pandemia está a levar a procura global por combustíveis a afundar.
“Dependendo de como evoluir o cenário macro, estamos a pensar reabrir Sines em Junho", sublinha o CEO, na conferência que se seguiu à apresentação de resultados do trimestre. Entre Janeiro e Março - período em que o preço do petróleo afundou –, os lucros da Galp tombou 72 por cento, para 29 milhões de euros nos três primeiros meses do ano.
A petrolífera explica que a margem de refinação diminuiu para 1,9 dólares por barril, face a 2,3 dólares por barril no período homólogo. Já as vendas de produtos petrolíferos diminuíram 13 por cento.
Apesar de considerar que a Galp tem “robustez” para se manter sólida, Carlos Gomes da Silva explicou que a pandemia poderá ter um impacto de mil milhões de euros nos próximos dois anos.
“Este é o cenário mais pessimista, mas temos de preparar o pior e esperar o melhor”, defendeu o gestor. “Os nossos resultados serão afetados. No entanto, penso que ainda é cedo para rever o outlook operacional”, acrescentou.
A refinaria da Galp em Sines poderá estar parada apenas um mês e voltar a funcionar já em Junho. A decisão irá depender de como se desenvolver a procura por combustíveis na reabertura da economia, segundo explicou o CEO da petrolífera Carlos Gomes da Silva, esta segunda-feira numa conferência com analistas. Depois de ter suspendido temporariamente a atividade de produção da refinaria de Matosinhos no inicio de Abril, na semana passada a petrolífera anunciou que ia alargar a paragem à unidade de Sines. A suspensão da atividade de produção em Sines vai começar a 4 de Maio e deverá durar, assim, um mês. Na base da decisão está a forte queda da procura por produtos petrolíferos devido à paragem da economia, que teve também impacto nas contas da Galp relativas aos três primeiros meses.
Empresa espera parar só um mês |
Era já sabido que, depois de Matosinhos, também Sines vai ser encerrada a partir de 4 de Maio. Apesar de a empresa não estar a recorrer ao mecanismo de lay-off, as refinarias estão a ser paradas devido constrangimentos no mercado nacional e internacional, numa altura em que a pandemia está a levar a procura global por combustíveis a afundar.
“Dependendo de como evoluir o cenário macro, estamos a pensar reabrir Sines em Junho", sublinha o CEO, na conferência que se seguiu à apresentação de resultados do trimestre. Entre Janeiro e Março - período em que o preço do petróleo afundou –, os lucros da Galp tombou 72 por cento, para 29 milhões de euros nos três primeiros meses do ano.
A petrolífera explica que a margem de refinação diminuiu para 1,9 dólares por barril, face a 2,3 dólares por barril no período homólogo. Já as vendas de produtos petrolíferos diminuíram 13 por cento.
Apesar de considerar que a Galp tem “robustez” para se manter sólida, Carlos Gomes da Silva explicou que a pandemia poderá ter um impacto de mil milhões de euros nos próximos dois anos.
“Este é o cenário mais pessimista, mas temos de preparar o pior e esperar o melhor”, defendeu o gestor. “Os nossos resultados serão afetados. No entanto, penso que ainda é cedo para rever o outlook operacional”, acrescentou.
A petrolífera afirmou que "a medida não terá impacto nos salários dos cerca de 500 funcionários da refinaria de Sines, para já nenhum trabalhador será colocado em 'lay-off'".
A empresa assegura que esta paragem planeada não terá impacto nas pessoas afetas à refinaria da Galp, estando assegurado o abastecimento das necessidades de mercado. "Esta paragem já está a ser planeada e resulta também das exigências de segurança no que diz respeito às restrições técnicas que afetam a operação", esclarece a empresa.
Agência de Notícias
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