Árvores para promover e valorizar a maçã camoesa
Lançado em Outubro de 2019, o Prémio Maçãs Camoesas da Azoia destinou-se a agricultores com atividade agrícola, e que manifestaram vontade de apostar na produção e transformação desta variedade de maçã tradicional da região de Sesimbra.
O Centro de Apoio à Incubação de Empresas de Sesimbra acolheu a entrega de 100 macieiras da variedade Camoesa ou Férrea Azoia a três produtores do concelho de Sesimbra, no âmbito do Prémio Maçãs Camoesas da Azoia. O primeiro prémio foi entregue a Bruno Raimundo, que foi contemplado com 50 macieiras, prontas a plantar. Nos lugares imediatos classificaram-se Luís Marto, que recebeu 30 novas árvores, e Raul Gaspar, premiado com 20. Esta é uma variedade de maçã que só "cresce" no concelho de Sesimbra, na região da Azoia, próximo do Cabo Espichel, na freguesia do Castelo.
As macieiras foram agora entregues porque esta altura do ano é considerada ideal para a plantação da maioria das árvores de fruto, uma vez que estas se encontram em repouso vegetativo, as temperaturas são mais baixas, e a necessidade de água é muito menor.
De referir que este prémio foi promovido pela Associação de Desenvolvimento Regional da Península de Setúbal, no âmbito do Orçamento Participativo Portugal 2017, com o "objetivo de promover e incentivar a produção e transformação da variedade de Maçã Camoesa ou Férrea Azoia - Sesimbra, enquanto produto regional de qualidade, envolvendo os atuais e novos produtores, e contribuindo para a melhoria do rendimento da atividade agrícola", explicou a Câmara de Sesimbra.
De referir que este prémio foi promovido pela Associação de Desenvolvimento Regional da Península de Setúbal, no âmbito do Orçamento Participativo Portugal 2017, com o "objetivo de promover e incentivar a produção e transformação da variedade de Maçã Camoesa ou Férrea Azoia - Sesimbra, enquanto produto regional de qualidade, envolvendo os atuais e novos produtores, e contribuindo para a melhoria do rendimento da atividade agrícola", explicou a Câmara de Sesimbra.
A história de uma maçã única
Produzida na região da Azoia, próximo do Cabo Espichel, na freguesia do Castelo, a Maçã Camoesa distingue-se pela mancha avermelhada na face de maior incidência do sol, sobre um fundo amarelo, e pela polpa ácida, de cor branca e consistência firme. Embora seja colhida em Setembro, é comum ficar a amadurecer durante algumas semanas, para ser consumida durante o inverno. Carateriza-se pela consistência da polpa, por ser rica em ferro, e pela acidez, que diminui o seu grau de maturação
Para além desta particularidade, tem níveis de antioxidantes e polifenóis muito superiores aos das restantes, segundo um estudo realizado pelo professor Agostinho Carvalho, da Universidade Egas Moniz, do Monte da Caparica.
É por isso é recomendada a doentes anémicos e diabéticos. Para divulgar esta variedade de Sesimbra junto do público em geral e despertar o interesse de novos agricultores, contribuindo assim para aumentar a sua produção de modo tradicional, a Câmara Municipal, em parceria com a Junta de Freguesia do Castelo e Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo, realiza desde 2013, no primeiro fim de semana de Outubro, uma mostra dedicada à Maçã Camoesa.
Produzida na região da Azoia, próximo do Cabo Espichel, na freguesia do Castelo, a Maçã Camoesa distingue-se pela mancha avermelhada na face de maior incidência do sol, sobre um fundo amarelo, e pela polpa ácida, de cor branca e consistência firme. Embora seja colhida em Setembro, é comum ficar a amadurecer durante algumas semanas, para ser consumida durante o inverno. Carateriza-se pela consistência da polpa, por ser rica em ferro, e pela acidez, que diminui o seu grau de maturação
Para além desta particularidade, tem níveis de antioxidantes e polifenóis muito superiores aos das restantes, segundo um estudo realizado pelo professor Agostinho Carvalho, da Universidade Egas Moniz, do Monte da Caparica.
É por isso é recomendada a doentes anémicos e diabéticos. Para divulgar esta variedade de Sesimbra junto do público em geral e despertar o interesse de novos agricultores, contribuindo assim para aumentar a sua produção de modo tradicional, a Câmara Municipal, em parceria com a Junta de Freguesia do Castelo e Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo, realiza desde 2013, no primeiro fim de semana de Outubro, uma mostra dedicada à Maçã Camoesa.
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