Montijo com evolução financeira muito positiva

"Estamos com contas certas a construir um concelho mais moderno"

O presidente da Câmara do Montijo, Nuno Canta, apresentou, em reunião pública, o relatório financeiro, do primeiro semestre de 2019, que comprova que o município continua com evolução financeira muito positiva e contas certas.  Nuno Canta afirmou que “a situação financeira do município no primeiro semestre de 2019 continua muito positiva e com contas certas, sendo relevante destacar que a divida total sujeita a limite, reduziu cerca de 13 por cento, menos 1,1 milhão de euros face a 31 de Dezembro de 2018”. O presidente ressalvou que “existe uma redução efetiva da receita com imposto indiretos de cerca de 1,9 milhões de euros comparado com o período homólogo de 2018, que resulta essencialmente da menor arrecadação do Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de imóveis”.
Autarca faz balanço positivo das contas 

Segundo o relatório, o esforço desenvolvido pela autarquia no cumprimento das responsabilidades financeiras, reduzindo a divida direta a terceiros em cerca de 912 mil euros nestes últimos seis meses, contribuiu para a redução da divida total.
Um segundo ponto evidenciado no relatório prende-se com “a manutenção do equilíbrio orçamental e de otimização de recursos que permite no primeiro semestre apresentar um saldo positivo entre os ativos financeiros (dívidas a receber, depósitos bancários e dinheiro) e dívidas a pagar (bancos e fornecedores) de cerca de 5,6 milhões de euros” explicou o autarca.
O saldo entre os ativos financeiros tem sido positivo mostrando uma conciliação da liquidez financeira da autarquia. O documento mostra, também, “que a despesa atingiu um total de 14,4 milhões de euros correspondendo a um grau de execução de 38 por cento, sendo expetável que no segundo semestre atinja um montante claramente superior com a liquidação das responsabilidades afetas a muitas obras em curso. A receita atingiu cerca de 21,2 milhões de euros com um grau de execução de 55 por cento. A receita cobrada líquida é superior à despesa paga em 6,7 milhões de euros”.
O equilíbrio orçamental apenas é possível “devido ao excedente orçamental acumulado de anos anteriores que permite acomodar a despesa de capital com vários investimentos públicos municipais e os projetos candidatos a fundos europeus como é o caso, por exemplo, da reabilitação dos Paços do Concelho (já finalizada) e a empreitada de “Execução do Sítio das Nascentes – estrutura verde principal da Cidade do Montijo”, a reabilitação da Escola Joaquim de Almeida e construção do Novo Refeitório”, a empreitada “Montijo Ciclável e Reconversão da Linha do Caminho de Ferro” e a “Reabilitação das Piscinas Municipais”, informou o presidente.

Redução da receita com imposto em 1,9 milhões
Na análise, ao detalhe da despesa e na receita, o presidente ressalvou que “existe uma redução efetiva da receita com imposto indiretos de cerca de 1,9 milhões de euros comparado com o período homólogo de 2018, que resulta essencialmente da menor arrecadação de IMT – Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de imóveis”.
Por esta razão, sublinhou o presidente embora os auditores externos evidenciem ser óbvio que a situação financeira da autarquia continua positiva “a imprevisibilidade de uma receita tão importante como o IMT, obriga à construção e execução de um orçamento prudente e equilibrado sem, no entanto, deixar de apostar no continuo reforço da atividade autárquica e consequentemente no investimento em projetos estruturantes para a modernização do concelho.
“Estamos com contas certas a construir um concelho mais moderno, mais desenvolvido, mais sustentável, mais internacionalizado, mais solidário, tal como nos comprometemos com os montijenses”, concluiu o presidente.

Agência de Notícias com Câmara do Montijo 
Leia outras notícias do dia em 

Comentários