História da Imparcial está em livro em Alcochete

"Preservar as mais diversas estórias da história que alimenta a alma deste povo" 

Em “Sociedade Imparcial 15 de Janeiro de 1898 - Estórias da História” Cíntia Susana Mendes revela a história, episódios e personalidades, que fizeram e fazem parte do percurso centenário de uma das mais antigas e emblemáticas instituições do concelho de Alcochete. A autarquia local destacou a audácia e a coragem da direção da Sociedade, assim como o trabalho notável da autora da obra com Fernando Pinto, presidente do executivo municipal, a realçar o facto da importância de "preservar as mais diversas estórias da história que alimenta a alma deste povo à beira Tejo plantado". 
História da Sociedade Imparcial contada em livro 

O salão nobre Estêvão António Barrinha Menino foi pequeno para acolher todos os alcochetanos e apaixonados por Alcochete que quiseram assistir à apresentação do livro, “Sociedade Imparcial 15 de Janeiro de 1898 - Estórias da História”.
Com o caderno de antropóloga na mão, Cíntia Susana Mendes afirmou que era importante contar a história desta instituição: “Alguns dos meus informantes já partiram, sinto-me privilegiada, no entanto, porque partilhei momentos raros com eles!”
“Recordo particularmente o Sr. Diogo Oliveira, um apaixonado pela história desta casa, um amante da música, um grande amigo que aqui fiz e que muito ajudou neste projeto”, disse a autora, que no capítulo dos agradecimentos referiu-se ainda a Armindo Pinto e Alfredo Canário, que a desafiaram para este projeto em 2007, a Maria Policarpo, a Carlos Paixão e à Associação Mar da Palha, fundamental na materialização deste sonho, pois foi a associação que assumiu a produção e edição deste livro.
“Fazer parte desta casa tem sido para mim um grande motivo de orgulho. Os prémios que a banda ganha, os concertos memoráveis, os momentos de convívio inesquecíveis e os amigos para a vida”, sublinhou Cíntia Susana Mendes.
A emoção norteou a intervenção da presidente da direção da Sociedade Imparcial 15 de Janeiro de 1898, Maria da Piedade Policarpo, que manifestou uma enorme alegria e orgulho na apresentação do livro, assim como João Cruz Alves, presidente da Mar da Palha – Associação Cultural, , e que manifestou a importância de uma obra que preserva a história de uma instituição centenária.
O presidente da Câmara destacou a audácia e a coragem da direção da Sociedade, assim como o trabalho notável de Cíntia Susana Mendes: “Obrigada pelo simples facto de preservar as mais diversas estórias da história que alimenta a alma deste povo à beira Tejo plantado”, referiu Fernando Pinto.
“Não posso deixar de reconhecer, por mérito próprio, a importância que a Mar da Palha Associação Cultural assume neste processo de promoção e divulgação da Sociedade e creiam que de Alcochete igualmente”, disse o autarca, que acrescentou que: “Nesta obra são invocados factos, mas sobretudo fala-se de pessoas, da sua paixão, da sua entrega, da sua vivência no seio desta tão nobre casa que é um exemplo do melhor que se tem feito culturalmente na nossa comunidade”.
A publicação do livro resulta de um protocolo de colaboração estabelecido entre a Mar da Palha Associação Cultural e a Sociedade imparcial 15 de Janeiro de 1898, com o patrocínio da Câmara de Alcochete, que adquiriu 500 exemplares.

Agência de Notícias com Câmara de Alcochete 
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