Sines avança com construção de novo canil

Autarquia quer travar aumento de animais errantes

A Câmara de Sines, no distrito de Setúbal, vai avançar este ano com a construção de um canil municipal para fazer face ao aumento de animais errantes no concelho, revelou o presidente do município. "Finalmente conseguimos adjudicar a execução do Centro de Recolha Oficial de Animais, que vai dar resposta aos problemas que temos tido com cães e gatos na cidade e queremos que esta seja uma primeira resposta a esta necessidade urgente", afirmou o presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas.
Autarquia quer dar uma casa nova a cães de rua 

O investimento, de 180 mil euros, é "totalmente financiado pelo município", que prevê arrancar com "os trabalhos preparatórios" da obra em Julho para concluir a construção do futuro centro "entre o final deste ano e o início de 2020", assegurou.
O novo Centro de Recolha Oficial de Animais vai ser construído em terrenos municipais, "na zona da Costa do Norte", em Sines, numa área que está sob jurisdição da administração portuária, referiu o autarca, considerando importante esta localização, uma vez que "permite estar próximo da cidade e devidamente distante das habitações".
O projeto prevê a construção de um edifício de raiz com um "conjunto de boxes" para albergar os animais, gabinetes para os técnicos e de espaços para receber as pessoas que tragam animais para o canil, que irá servir igualmente de apoio ao futuro Centro de Recolha Oficial Intermunicipal previsto para Santiago do Cacém, no litoral alentejano.
Nuno Mascarenhas lembrou as "dificuldades em adjudicar a obra" do futuro canil municipal, em virtude dos "concursos ficarem desertos", para justificar os atrasos na resolução de "um problema que já se arrasta há muitos anos" e que tem conduzido ao aumento de matilhas de cães e de colónias de gatos na cidade de Sines.
"É um problema que já se arrasta há muitos anos e este executivo [PS], pela sensibilidade que temos e pela capacidade [financeira] que neste momento já dispomos, quer dar uma resposta adequada a um problema que continua a subsistir e que queremos ver resolvido o mais rapidamente possível", concluiu.

Agência de Notícias com Lusa 
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