Sindicato preocupado com assistência pediátrica nos centros de saúde
O Sindicato dos Médicos da Zona Sul denunciou, nesta quinta-feira, que os centros de Saúde de Almada e Seixal estão a pôr em causa a qualidade de assistência pediátrica, ao atenderem crianças reencaminhadas do Hospital Garcia de Orta. Em comunicado, o sindicato explicou que, devido à "incapacidade" do Hospital Garcia de Orta, em Almada, em assegurar as escalas de serviço da urgência pediátrica, a direção do Agrupamento de Centros de Saúde de Almada e Seixal decidiu que, a partir de 8 de Abril, as crianças triadas como verde e azul "serão reencaminhadas para os centros de saúde" dos dois concelhos. Contudo, na visão Sindicato dos Médicos da Zona Sul, não é aceitável que sejam os enfermeiros das unidades de saúde a "avaliar e orientar grande parte das situações de doença aguda". Já o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses alerta que a urgência pediátrica do hospital está em risco de fechar a partir de 13 de Abril.
Atendimentos nos centros de saúde preocupam médicos |
"Trata-se de um intolerável ataque à qualidade dos cuidados prestados às crianças e jovens, privando-os da devida observação pelos médicos, que são os profissionais que detêm as competências técnico-científicas necessárias à avaliação e orientação clínica", afirmou.
Por este motivo, o sindicato lamentou a decisão deste ACES e criticou a administração do Hospital Garcia de Orta, por não estar a ser capaz de "impedir a sangria de médicos pediatras".
"Esta mesma administração hospitalar não tem sequer cumprido com os pagamentos aos médicos de medicina geral e familiar da escala do serviço de urgência, confirmando-se uma total falta de respeito pelos profissionais e pelos utentes", denunciou.
Na semana passada, a Ordem dos Médicos tinha alertado para o "cenário muito grave" da urgência pediátrica do Hospital Garcia de Orta, avisando que o serviço poderá encerrar alguns dias ou em alguns períodos do mês de Abril.
Nesta sequência, a administração do Garcia de Orta garantiu estarem a ser tomadas medidas para colmatar a falta de médicos na urgência pediátrica, como a contratação de dois especialistas e a colaboração de pediatras de outros hospitais.
Complementarmente estão previstas algumas medidas que, segundo o Hospital Garcia de Orta, “podem contribuir, para reduzir a afluência à urgência pediátrica”, como o lançamento, na próxima semana, de “uma larga campanha de informação e sensibilização” dos pais de crianças até aos 12 anos, com a colaboração das autarquias e escolas dos concelhos de Almada e Seixal”.
“Esta campanha visa que os centros de saúde assegurem, em primeira linha, o atendimento da doença aguda pediátrica, uma vez que mais de 70 por cento dos atendimentos na Urgência Pediátrica são situações de baixa prioridade e que não inspiram cuidados de maior”, adianta o hospital de Almada.
Urgência pediátrica em risco de fechar a partir de 13 de Abril
Por este motivo, o sindicato lamentou a decisão deste ACES e criticou a administração do Hospital Garcia de Orta, por não estar a ser capaz de "impedir a sangria de médicos pediatras".
"Esta mesma administração hospitalar não tem sequer cumprido com os pagamentos aos médicos de medicina geral e familiar da escala do serviço de urgência, confirmando-se uma total falta de respeito pelos profissionais e pelos utentes", denunciou.
Na semana passada, a Ordem dos Médicos tinha alertado para o "cenário muito grave" da urgência pediátrica do Hospital Garcia de Orta, avisando que o serviço poderá encerrar alguns dias ou em alguns períodos do mês de Abril.
Nesta sequência, a administração do Garcia de Orta garantiu estarem a ser tomadas medidas para colmatar a falta de médicos na urgência pediátrica, como a contratação de dois especialistas e a colaboração de pediatras de outros hospitais.
Complementarmente estão previstas algumas medidas que, segundo o Hospital Garcia de Orta, “podem contribuir, para reduzir a afluência à urgência pediátrica”, como o lançamento, na próxima semana, de “uma larga campanha de informação e sensibilização” dos pais de crianças até aos 12 anos, com a colaboração das autarquias e escolas dos concelhos de Almada e Seixal”.
“Esta campanha visa que os centros de saúde assegurem, em primeira linha, o atendimento da doença aguda pediátrica, uma vez que mais de 70 por cento dos atendimentos na Urgência Pediátrica são situações de baixa prioridade e que não inspiram cuidados de maior”, adianta o hospital de Almada.
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses advertiu que a urgência pediátrica do Hospital Garcia de Orta, em Almada, está em “risco de encerrar” a partir de 13 de Abril, devido à “falta de médicos”.
O motivo desta alarmante possibilidade deve-se à falta de médicos na instituição, desconhecendo-se que haja um plano de encaminhamento alternativo das cerca de 130 crianças que recorrem diariamente a estes serviços”, informou o sindicato, em comunicado.
Por este motivo, o sindicato considerou que, a partir de 13 de Abril, as crianças dos concelhos de Almada e do Seixal estão em risco de ficar sem recurso à urgência pediátrica deste hospital.
Segundo a nota enviada, os enfermeiros do Garcia de Orta “têm manifestado preocupação”, não só na qualidade de profissionais, mas também como utentes, uma vez que grande parte “reside nos concelhos abrangidos”.
É inadmissível que o conselho de Administração e a tutela não encontrem uma solução definitiva para este problema, que consubstancia um desinvestimento numa instituição de referência no distrito de Setúbal, com prejuízos elevados para as populações e utentes abrangidas”, frisou.
Por este motivo, o sindicato considerou que, a partir de 13 de Abril, as crianças dos concelhos de Almada e do Seixal estão em risco de ficar sem recurso à urgência pediátrica deste hospital.
Segundo a nota enviada, os enfermeiros do Garcia de Orta “têm manifestado preocupação”, não só na qualidade de profissionais, mas também como utentes, uma vez que grande parte “reside nos concelhos abrangidos”.
É inadmissível que o conselho de Administração e a tutela não encontrem uma solução definitiva para este problema, que consubstancia um desinvestimento numa instituição de referência no distrito de Setúbal, com prejuízos elevados para as populações e utentes abrangidas”, frisou.
Agência de Notícias com Lusa
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