António Costa diz que o plano B é construir um novo aeroporto em Alcochete
"Entendo que há dez anos deveria ter sido feito aquilo que era a melhor solução que era a construção de um aeroporto de raiz em Alcochete. Não foi feito. Na altura entendeu-se que os números que demonstravam a necessidade de um novo aeroporto eram números megalómanos", afirmou.
Lembrando que, hoje, a solução "mais rápida e de menor custo" é a do Montijo, o primeiro-ministro insiste que não "não existe um plano B" caso o estudo de impacto ambiental seja desfavorável." Eu já tenho dito, com toda a clareza, que não há plano B", reiterou.
"O plano B é simples: é construir um aeroporto de raiz porque todas as outras soluções alternativas, de Alverca, de Sintra, todas aquelas já foram estudadas, são sempre piores do que as outras. Enfim, o estudo de impacto ambiental, vamos aguardar a sua apresentação e depois a sua avaliação. Há uma coisa que é certa. No sítio onde já há um aeroporto seguramente haverá um impacto ambiental menor do que ir construir um de raiz onde não há nenhum aeroporto", disse o primeiro-ministro.
Estudo de impacto ambiental entregue na segunda semana de Abril
O primeiro-ministro António Costa garante que o Governo não tem um plano B caso o estudo de impacto ambiental inviabilize a solução do Aeroporto do Montijo. Nesse caso, defende, a única alternativa será a construção de um aeroporto de raiz. Em entrevista à TSF e ao Dinheiro Vivo, o chefe do Executivo lamentou que, há dez anos, não se tenha optado pela construção de um aeroporto em Alcochete, que teria sido, na sua opinião, a "melhor solução". “Apesar de não haver nenhum prazo”, a ANA - Aeroportos de Portugal está “a fazer o necessário para entregar brevemente" o Estudo de Impacte Ambiental à Agência Portuguesa do Ambiente, o que deverá acontecer ainda este mês.
Costa sem plano B para chumbo de novo Aeroporto |
"Entendo que há dez anos deveria ter sido feito aquilo que era a melhor solução que era a construção de um aeroporto de raiz em Alcochete. Não foi feito. Na altura entendeu-se que os números que demonstravam a necessidade de um novo aeroporto eram números megalómanos", afirmou.
Lembrando que, hoje, a solução "mais rápida e de menor custo" é a do Montijo, o primeiro-ministro insiste que não "não existe um plano B" caso o estudo de impacto ambiental seja desfavorável." Eu já tenho dito, com toda a clareza, que não há plano B", reiterou.
"O plano B é simples: é construir um aeroporto de raiz porque todas as outras soluções alternativas, de Alverca, de Sintra, todas aquelas já foram estudadas, são sempre piores do que as outras. Enfim, o estudo de impacto ambiental, vamos aguardar a sua apresentação e depois a sua avaliação. Há uma coisa que é certa. No sítio onde já há um aeroporto seguramente haverá um impacto ambiental menor do que ir construir um de raiz onde não há nenhum aeroporto", disse o primeiro-ministro.
Está Costa confiante de que o estudo ambiental vai ser positivo? "Teoricamente o grau de probabilidade é maior do que relativamente a qualquer outro ecossistema. Em segundo lugar, aquela localização tem uma vantagem, aliás, de, no futuro, poder acomodar, a sua expansão. Ao contrário do que tem sido dito. E, portanto, poder, a prazo, permitir que se olhe para a Portela com outros olhos, distintos do que se tem olhado até agora", sublinhou o primeiro-ministro.
A ANA - Aeroportos disse à Lusa que o Estudo de Impacte Ambiental do aeroporto do Montijo está em conclusão e será entregue à Agência Portuguesa do Ambiente até ao final da segunda semana de Abril.
A mesma fonte refere que, “apesar de não haver nenhum prazo”, a gestora dos aeroportos está “a fazer o necessário para entregar brevemente o Estudo de Impacte Ambiental à APA, correspondendo, assim, à estimativa apontada no início do ano”.
Em causa está a Avaliação de Impacte Ambiental do projeto Aeroporto Complementar do Montijo e Respetivas Acessibilidades, que foi encerrado pela APA em 25 de Julho, a pedido da ANA, que justificou esta solicitação com a necessidade de aprofundamento do estudo”.
O estudo “é um trabalho de grande exigência e a ANA não se poupará a esforços para assegurar” que o documento “integra todos os elementos que suportem uma decisão sustentada”, afirmou hoje a fonte da ANA, acrescentando que o trabalho em curso tem sido “aprofundado” e “realizado em conjunto com várias entidades, atendendo aos requisitos e informação de suporte exigidos, procurando um consenso necessário a um trabalho desta natureza”.
A ANA e o Estado assinaram a 8 de Janeiro o acordo para a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, que prevê um investimento de 1,15 mil milhões de euros até 2028 e inclui a extensão da atual estrutura Humberto Delgado (em Lisboa) e a transformação da base aérea do Montijo.
A 4 de Janeiro, o então ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, assegurou que serão cumpridas integralmente as eventuais medidas de mitigação que venham a ser definidas pelo estudo de impacto ambiental para o aeroporto complementar do Montijo.
O estudo de impacto ambiental está a ser concluído pela ANA - Aeroportos [de Portugal]. A informação que temos da parte da empresa é de que o entregará no primeiro trimestre de 2019”, afirmou, na altura, Pedro Marques aos jornalistas, em Mangualde.
O primeiro-ministro, António Costa, também já disse que apenas se aguarda o Estudo de Impacte Ambiental para ser "irreversível" a solução aeroportuária Portela + Montijo, considerando haver consenso nacional sobre o projeto.
Em 11 de Janeiro, António Costa admitiu que "não há plano B" para a construção de um novo aeroporto complementar de Lisboa caso o estudo de impacto ambiental chumbe a localização no Montijo e voltou a garantir que "não haverá aeroporto no Montijo" se o estudo de impacte ambiental não o permitir.
A 8 de Março, a associação ambientalista Zero anunciou que tinha interposto uma ação judicial contra a APA, para que seja efetuada uma Avaliação Ambiental Estratégica ao novo aeroporto do Montijo.
Em comunicado divulgado na altura, a Zero referiu que desde o início do processo para a escolha de um local para a construção do novo aeroporto tem alertado para a necessidade de uma Avaliação Ambiental Estratégica, em vez de uma Avaliação de Impacto Ambiental.
A mesma fonte refere que, “apesar de não haver nenhum prazo”, a gestora dos aeroportos está “a fazer o necessário para entregar brevemente o Estudo de Impacte Ambiental à APA, correspondendo, assim, à estimativa apontada no início do ano”.
Em causa está a Avaliação de Impacte Ambiental do projeto Aeroporto Complementar do Montijo e Respetivas Acessibilidades, que foi encerrado pela APA em 25 de Julho, a pedido da ANA, que justificou esta solicitação com a necessidade de aprofundamento do estudo”.
O estudo “é um trabalho de grande exigência e a ANA não se poupará a esforços para assegurar” que o documento “integra todos os elementos que suportem uma decisão sustentada”, afirmou hoje a fonte da ANA, acrescentando que o trabalho em curso tem sido “aprofundado” e “realizado em conjunto com várias entidades, atendendo aos requisitos e informação de suporte exigidos, procurando um consenso necessário a um trabalho desta natureza”.
A ANA e o Estado assinaram a 8 de Janeiro o acordo para a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, que prevê um investimento de 1,15 mil milhões de euros até 2028 e inclui a extensão da atual estrutura Humberto Delgado (em Lisboa) e a transformação da base aérea do Montijo.
A 4 de Janeiro, o então ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, assegurou que serão cumpridas integralmente as eventuais medidas de mitigação que venham a ser definidas pelo estudo de impacto ambiental para o aeroporto complementar do Montijo.
O estudo de impacto ambiental está a ser concluído pela ANA - Aeroportos [de Portugal]. A informação que temos da parte da empresa é de que o entregará no primeiro trimestre de 2019”, afirmou, na altura, Pedro Marques aos jornalistas, em Mangualde.
O primeiro-ministro, António Costa, também já disse que apenas se aguarda o Estudo de Impacte Ambiental para ser "irreversível" a solução aeroportuária Portela + Montijo, considerando haver consenso nacional sobre o projeto.
Em 11 de Janeiro, António Costa admitiu que "não há plano B" para a construção de um novo aeroporto complementar de Lisboa caso o estudo de impacto ambiental chumbe a localização no Montijo e voltou a garantir que "não haverá aeroporto no Montijo" se o estudo de impacte ambiental não o permitir.
A 8 de Março, a associação ambientalista Zero anunciou que tinha interposto uma ação judicial contra a APA, para que seja efetuada uma Avaliação Ambiental Estratégica ao novo aeroporto do Montijo.
Em comunicado divulgado na altura, a Zero referiu que desde o início do processo para a escolha de um local para a construção do novo aeroporto tem alertado para a necessidade de uma Avaliação Ambiental Estratégica, em vez de uma Avaliação de Impacto Ambiental.
Agência de Notícias com Lusa
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