Palmela investe nos mercados de produtores locais

172 mil euros para renovar mercados tradicionais de Pinhal Novo, Palmela e Quinta do Anjo 

A candidatura “Mercados de Produtores locais do concelho de Palmela”, no Âmbito do Portugal 2020 foi aprovada envolvendo um investimento superior a 172 mil euros. Os Mercados Locais de Produtores da Quinta do Anjo, Pinhal Novo e Palmela vão ser alvo de intervenção depois da Câmara de Palmela ter visto aprovada a candidatura no âmbito do Portugal 2020, cofinanciamento de 50 por cento. A operação consiste num conjunto de intervenções nos três mercados locais de produtores. Nomeadamente, obras no edifício do "Mercado da Quinta do Anjo, colocação de ensombramento no Mercado de Produtores do Pinhal Novo, aquisição de bancas de venda para produtores locais dos três Mercados, conceção de um plano de comercialização e realização de ações e materiais de promoção conjunta, que fortaleçam a relação entre consumidor e produtor e o escoamento dos produtos endógenos", disse a autarquia em comunicado. As obras devem estar concluídas no outono de 2020. 
Autarquia vai requalificar mercados locais 

Vinha de longe a "promessa" sublinhada por todas as forças políticas do concelho: o melhoramento dos mercados de produtores do concelho de Palmela. Até porque, em Palmela e no Pinhal Novo, os mercados [também conhecidos por mercados da reforma agrária] funcionam a céu aberto sofrendo com as chuvas no Inverno e o calor no Verão.
No Mercado de Produtores do Pinhal Novo para além da aquisição de bancas para venda de produtos, está também prevista a colocação de ensombramento, uma das reivindicações dos atuais produtores locais, que ultrapassam as três dezenas, e ocupam as traseiras do Mercado Municipal da vila.  
O projeto da Câmara de Palmela inclui também a a deslocalização das bancas para mais perto do Mercado Municipal para que o atual estacionamento continue a funcionar aos sábados de manhã, quando decorrem as vendas.
Na Quinta do Anjo há muito que se reivindicava a intervenção no Mercado Municipal da aldeia que se encontra encerrado devido à falta de condições, com a agravante do telhado ainda ser em telhas de amianto. O montante da candidatura é superior a 172 mil euros, com um cofinanciamento de 50 por cento. As obras anunciadas envolvem um prazo de cerca de ano e meio.
O edifício do Mercado da Quinta do Anjo obrigará à colocação de ensombramento, intervenção no telhado e nas bancas, que serão retiradas em parte, já que no espaço irão funcionar instituições como a Comissão das Festas, o Grupo de Motards e outras colectividades da freguesia. 
No Mercado de Palmela, que funciona em frente do Mercado Municipal, onde os produtores são menos de uma dezena, a intervenção será mais fácil, porque na zona do Centro Histórico onde se situa, existem acessibilidades e locais de estacionamento.
A Câmara de Palmela, revelou o edil Álvaro Amaro, “está a preparar um Plano de Comercialização e irá promover realização de ações e um conjunto de materiais de promoção que fortaleçam a relação entre consumidor e produtor”.

Agência de Notícias 

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