Trabalhadores garantem que vão continuar a reivindicar progressão de carreira
Em oposição, o presidente do conselho de administração da Empresa Municipal de Estacionamento e Circulação de Almada, Gabriel Oliveira, disse à Lusa que “a greve não teve qualquer impacto na empresa” e que “houve pouca adesão dos trabalhadores”. De acordo com Gabriel Oliveira, a empresa tem “91 trabalhadores e cerca de 30 fizeram greve”, apontou.
Para o sindicalista, este indicador é “uma falácia”, porque “o ponto de situação não é feito pelo global de trabalhadores, mas pelo número de trabalhadores que estão a laborar naquele dia e naquele horário”.
O protesto iniciou-se na quinta-feira, dia 26 de Julho, e prolongou-se até 1 de Agosto, pelo período de uma hora diária entre as 11 e as 12 horas.
De acordo com um comunicado da União dos Sindicatos de Setúbal, os trabalhadores protestam pela revisão e cumprimento do Acordo de Empresa, contra a transferência abusiva de local de trabalho, a tentativa de imposição de horários laborais, por melhores condições salariais e progressão de carreira.
Os trabalhadores solicitaram uma “reunião urgente” tanto com a empresa, como com a Câmara de Almada, indicou Pedro Rebelo.
Como não obtiveram nenhuma resposta em 48 horas, “estiveram ontem concentrados à porta dos Paços do Concelho”, disse.
Nesta sequência realizou-se uma reunião com o presidente do conselho de administração da Empresa Municipal de Estacionamento e Circulação de Almada e a presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros, onde “houve um acordo que diz respeito a um processo negocial”, referiu.
“Em relação aos salários, há um redondo não sobre o aumento”, informou Pedro Rebelo.
Os trabalhadores da Empresa Municipal de Estacionamento e Circulação de Almada, terminam esta quarta-feira, a greve de uma hora, realizada durante cinco dias, mas vão continuar a reivindicar melhores condições, informou fonte sindical. “Para já a ideia é a continuação do processo reivindicativo”, disse à Lusa um dos membros do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local, Pedro Rebelo, que esteve presente num plenário com os trabalhadores participantes no protesto, com o objetivo de se efetuar um balanço. Segundo o responsável, os trabalhadores estão descontentes porque “na prática, nada foi respondido”. Nesta reunião estiveram presentes “à volta de 40 trabalhadores”, indicou Pedro Rebelo, garantindo que “todos os que fizeram greve estiveram lá”.
O dirigente do STAL [Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local] referiu ainda que “em termos de adesão, a greve é inequívoca, sempre acima dos 80 por cento”.![]() |
Funcionários querem mais condições |
Em oposição, o presidente do conselho de administração da Empresa Municipal de Estacionamento e Circulação de Almada, Gabriel Oliveira, disse à Lusa que “a greve não teve qualquer impacto na empresa” e que “houve pouca adesão dos trabalhadores”. De acordo com Gabriel Oliveira, a empresa tem “91 trabalhadores e cerca de 30 fizeram greve”, apontou.
Para o sindicalista, este indicador é “uma falácia”, porque “o ponto de situação não é feito pelo global de trabalhadores, mas pelo número de trabalhadores que estão a laborar naquele dia e naquele horário”.
O protesto iniciou-se na quinta-feira, dia 26 de Julho, e prolongou-se até 1 de Agosto, pelo período de uma hora diária entre as 11 e as 12 horas.
De acordo com um comunicado da União dos Sindicatos de Setúbal, os trabalhadores protestam pela revisão e cumprimento do Acordo de Empresa, contra a transferência abusiva de local de trabalho, a tentativa de imposição de horários laborais, por melhores condições salariais e progressão de carreira.
Os trabalhadores solicitaram uma “reunião urgente” tanto com a empresa, como com a Câmara de Almada, indicou Pedro Rebelo.
Como não obtiveram nenhuma resposta em 48 horas, “estiveram ontem concentrados à porta dos Paços do Concelho”, disse.
Nesta sequência realizou-se uma reunião com o presidente do conselho de administração da Empresa Municipal de Estacionamento e Circulação de Almada e a presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros, onde “houve um acordo que diz respeito a um processo negocial”, referiu.
“Em relação aos salários, há um redondo não sobre o aumento”, informou Pedro Rebelo.
Trabalhadores reclamam melhores condições e progressão de carreira
Além disso, o STAL também não concorda com o uso do sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública.
Além disso, o STAL também não concorda com o uso do sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública.
Este sistema "prevê que a progressão ou a atribuição de pontos está limitada a 25 por cento dos trabalhadores, o que significa que a maior parte demorará, em média, dez anos para poder ter um salto na sua carreira. Para nós isso é inadmissível", justificou.
Em declarações à Lusa, o presidente da Empresa Municipal de Estacionamento e Circulação de Almada, Gabriel Oliveira, garantiu que estão a tratar da avaliação dos trabalhadores.
“Devemos promover melhores condições e haver progressão de carreira, como em qualquer empresa e criar uma expectativa de vida”, afirmou.
Quanto a negociações com os trabalhadores, o presidente referiu que “não foi preciso chegar a um acordo”.
“Nós temos feito o nosso caminho e o sindicato até concorda que as condições de trabalho têm melhorado substancialmente”, apontou.
Para Gabriel Oliveira, “esta é uma greve perfeitamente política, porque as condições que se encontram na Ecalma desde o início do ano são reconhecidas pelos trabalhadores”.
Neste sentido, apontou algumas das melhorias efetuadas nos últimos seis meses, como a remodelação de balneários e a possibilidade de se trabalhar no Centro de Turismo na Costa de Caparica, ao invés de contentores metálicos, onde “o calor era insuportável”.
As novas instalações têm ar condicionado e um espaço para refeições, que antes “eram feitas na rua, no meio dos carros”.
“Devemos promover melhores condições e haver progressão de carreira, como em qualquer empresa e criar uma expectativa de vida”, afirmou.
Quanto a negociações com os trabalhadores, o presidente referiu que “não foi preciso chegar a um acordo”.
“Nós temos feito o nosso caminho e o sindicato até concorda que as condições de trabalho têm melhorado substancialmente”, apontou.
Para Gabriel Oliveira, “esta é uma greve perfeitamente política, porque as condições que se encontram na Ecalma desde o início do ano são reconhecidas pelos trabalhadores”.
Neste sentido, apontou algumas das melhorias efetuadas nos últimos seis meses, como a remodelação de balneários e a possibilidade de se trabalhar no Centro de Turismo na Costa de Caparica, ao invés de contentores metálicos, onde “o calor era insuportável”.
As novas instalações têm ar condicionado e um espaço para refeições, que antes “eram feitas na rua, no meio dos carros”.
Agência de Notícias com Lusa
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