"Não nos vamos calar até que estas obras sejam uma realidade"
"Os estaleiros estão montados em Alcácer do Sal e é visível o número de maquinaria colocada no local, mas não sabemos mais nada sobre o arranque da obra, porque não nos é transmitida qualquer informação. Apenas que há claramente uma intenção de retardar as obras", frisou o autarca alentejano.
As obras de requalificação do troço do IC 1 entre Alcácer do Sal a Grândola foram anunciadas, em Abril de 2017, pelo ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, que apontou o primeiro trimestre de 2018 para o arranque, tendo sido feitas, no ano passado, apenas pequenas reparações na via.
"Já estamos a meio de Agosto e não há obras à vista numa estrada que é extremamente perigosa e onde há muitos acidentes devido aos buracos, fissuras, raízes e buracos que persistem", afirmou o presidente da Câmara de Alcácer do Sal, lamentando "não existir diálogo com este ministério".
"Não nos vamos calar e vamos continuar a empenhar-nos para que estas obras sejam uma realidade e para que seja colocado um ponto final no capítulo negro desta via, que infelizmente é conhecida como 'estrada da morte'", salientou o autarca.
De acordo com um comunicado da Câmara de Alcácer do Sal, divulgado hoje, o IC1, principal via nacional de acesso ao sul do país, recebe cerca nove mil veículos por dia, mas durante o verão o número de viaturas que circulam na estrada "dispara" com os "milhares de turistas que rumam ao Algarve.
A empreitada prevista pelo Governo inclui a reabilitação estrutural do pavimento, a renovação, readaptação e complemento da sinalização e dos equipamentos de segurança e a instalação de sistemas semafóricos, a requalificação dos sistemas de drenagem, que inclui a execução de passagens hidráulicas e limpeza, e reparação das valetas e intervenções de integração paisagística.
A obra de requalificação do troço do IC1 tem vindo a ser reivindicada pela comissão de utentes e pelos municípios de Alcácer do Sal e de Grândola nos últimos anos, com vários protestos, marchas lentas e encontros com grupos parlamentares e governantes.
O presidente da Câmara de Alcácer do Sal afirmou-se preocupado com o atraso no arranque das obras no Itinerário Complementar (IC) 1, entre Alcácer do Sal e Grândola, previsto para o início deste ano. "Continua a haver este atraso, que é incompreensível, apesar de autarcas, população e comissão de utentes estarem empenhados para que as tão ansiadas obras se iniciem", disse à agência Lusa Vítor Proença, presidente do município de Alcácer do Sal, no distrito de Setúbal. Em Janeiro deste ano, a empresa Infraestruturas de Portugal anunciou a adjudicação da empreitada, num total de 15,7 quilómetros, com um investimento mais reduzido, de 4,6 milhões de euros, do inicialmente previsto (6,4 milhões de euros) e um prazo de execução de nove meses.
IC1 continua sem obras de fundo |
"Os estaleiros estão montados em Alcácer do Sal e é visível o número de maquinaria colocada no local, mas não sabemos mais nada sobre o arranque da obra, porque não nos é transmitida qualquer informação. Apenas que há claramente uma intenção de retardar as obras", frisou o autarca alentejano.
As obras de requalificação do troço do IC 1 entre Alcácer do Sal a Grândola foram anunciadas, em Abril de 2017, pelo ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, que apontou o primeiro trimestre de 2018 para o arranque, tendo sido feitas, no ano passado, apenas pequenas reparações na via.
"Já estamos a meio de Agosto e não há obras à vista numa estrada que é extremamente perigosa e onde há muitos acidentes devido aos buracos, fissuras, raízes e buracos que persistem", afirmou o presidente da Câmara de Alcácer do Sal, lamentando "não existir diálogo com este ministério".
"Não nos vamos calar e vamos continuar a empenhar-nos para que estas obras sejam uma realidade e para que seja colocado um ponto final no capítulo negro desta via, que infelizmente é conhecida como 'estrada da morte'", salientou o autarca.
De acordo com um comunicado da Câmara de Alcácer do Sal, divulgado hoje, o IC1, principal via nacional de acesso ao sul do país, recebe cerca nove mil veículos por dia, mas durante o verão o número de viaturas que circulam na estrada "dispara" com os "milhares de turistas que rumam ao Algarve.
A empreitada prevista pelo Governo inclui a reabilitação estrutural do pavimento, a renovação, readaptação e complemento da sinalização e dos equipamentos de segurança e a instalação de sistemas semafóricos, a requalificação dos sistemas de drenagem, que inclui a execução de passagens hidráulicas e limpeza, e reparação das valetas e intervenções de integração paisagística.
A obra de requalificação do troço do IC1 tem vindo a ser reivindicada pela comissão de utentes e pelos municípios de Alcácer do Sal e de Grândola nos últimos anos, com vários protestos, marchas lentas e encontros com grupos parlamentares e governantes.
Agência de Notícias com Lusa
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