Bloco de Esquerda questionou governo sobre falta de médicos
Face à atual debilidade de resposta do Ministério da Saúde nos mais variados aspetos e tendo presente que a legislação obriga a que todos os bebés nascidos a partir de Setembro de 2016 tenham um médico de família atribuído, o Bloco de Esquerda quis saber qual a realidade em todo o país. E, nos concelhos de Setúbal, Sesimbra e Palmela, os "números são preocupantes". São 82 os recém-nascidos que, desde Janeiro deste ano, não têm médico de família atribuído no Agrupamento de Centro de Saúde da Arrábida. Os Números foram confirmados pelo Ministério da Saúde em resposta a um conjunto de questões apresentado pelo Bloco de Esquerda. O Governo admite ainda que nos concelhos de Setúbal, Sesimbra e Palmela necessita de mais 32 médicos para garantir a cobertura total da população.
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| Há milhares de crianças sem médico de família |
São 82 os recém-nascidos que, desde Janeiro deste ano, não têm médico de família atribuído no Agrupamento de Centro de Saúde (ACES) da Arrábida, que engloba as populações dos concelhos de Palmela, Sesimbra e Setúbal. O número é revelado pelo Ministério da Saúde em resposta a um conjunto de questões colocadas pelo Bloco de Esquerda ao Governo. Além disso, existem 12 mil e 38 crianças e adolescentes em idade pediátrica (menos de 18 anos) igualmente sem médico de família atribuído, admite ainda o ministério tutelado por Adalberto Campos Fernandes.
Para garantir a cobertura total de toda a população abrangida pelo ACES Arrábida são necessários mais “32 médicos de família”, sustenta ainda o Ministério da Saúde, lembrando ao mesmo tempo que apesar destas lacunas todos os recém-nascidos são “seguidos em consulta de vigilância em saúde infantil”, sempre que são procurados os serviços.
As respostas do Ministério da Saúde, porém, não convencem os bloquistas que lembram a lei em vigor. “A legislação obriga a que todos os bebés nascidos a partir de Setembro de 2016 tenham um médico de família atribuído”, sublinha o partido que exige que sejam tomadas medidas imediatas.
“Face a estas faltas gritantes no Serviço Nacional de Saúde, o Bloco de Esquerda quer que o Governo tome medidas urgentes para que todas as crianças tenham médico de família. É imperativo ainda que tome todas as medidas para reforçar o número de médicos de família em Portugal, em vez de continuar a protelar os concursos para contratação”, afirma o Bloco de Esquerda.
“No momento em que se presta a devida homenagem a António Arnaut, a aprovação do seu projecto de refundação do Serviço Nacional de Saúde é uma oportunidade a não perder para, assim, sabermos que as gerações futuras recebem o mesmo que nós recebemos de António Arnaut: o direito de acesso à saúde, conforme defende o Bloco de Esquerda”.
Os bloquistas questionaram o Ministério da Saúde, no início de Março deste ano, sobre os dados referentes aos recém-nascidos e às crianças (em idade pediátrica) sem médico de família em cada agrupamento de centros de saúde do País.
Para garantir a cobertura total de toda a população abrangida pelo ACES Arrábida são necessários mais “32 médicos de família”, sustenta ainda o Ministério da Saúde, lembrando ao mesmo tempo que apesar destas lacunas todos os recém-nascidos são “seguidos em consulta de vigilância em saúde infantil”, sempre que são procurados os serviços.
As respostas do Ministério da Saúde, porém, não convencem os bloquistas que lembram a lei em vigor. “A legislação obriga a que todos os bebés nascidos a partir de Setembro de 2016 tenham um médico de família atribuído”, sublinha o partido que exige que sejam tomadas medidas imediatas.
“Face a estas faltas gritantes no Serviço Nacional de Saúde, o Bloco de Esquerda quer que o Governo tome medidas urgentes para que todas as crianças tenham médico de família. É imperativo ainda que tome todas as medidas para reforçar o número de médicos de família em Portugal, em vez de continuar a protelar os concursos para contratação”, afirma o Bloco de Esquerda.
“No momento em que se presta a devida homenagem a António Arnaut, a aprovação do seu projecto de refundação do Serviço Nacional de Saúde é uma oportunidade a não perder para, assim, sabermos que as gerações futuras recebem o mesmo que nós recebemos de António Arnaut: o direito de acesso à saúde, conforme defende o Bloco de Esquerda”.
Os bloquistas questionaram o Ministério da Saúde, no início de Março deste ano, sobre os dados referentes aos recém-nascidos e às crianças (em idade pediátrica) sem médico de família em cada agrupamento de centros de saúde do País.
Agência de Notícias
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