Montijo aprova Operação de Reabilitação Urbana

Plano privilegia o núcleo central da cidade

Em reunião do executivo, a câmara do Montijo aprovou a Operação de Reabilitação Urbana e a alteração à Área de Reabilitação Urbana da cidade de Montijo, com os votos a favor do PS e a abstenção da CDU. O processo remonta ao ano de 2014, data em que foi aprovada a Reabilitação Urbana da cidade de Montijo. No final do mesmo ano foi viabilizada a delimitação da área de Reabilitação Urbana, bem como o respetivo quadro de incentivos e benefícios fiscais associados aos impostos municipais. A medida propõe "um conjunto de objetivos estratégicos e medidas a implementar para tornar o Montijo uma cidade mais atrativa, dinâmica, competitiva e inclusiva, só assim poderemos alcançar uma reabilitação urbana efetiva e, também, sustentável", explicou o presidente da Câmara do Montijo, Nuno Canta.
Montijo avança cm plano de Reabilitação Urbana 

Dando sequência ao conjunto de ações de promoção municipal previstas no referido Regime Jurídico da Reabilitação Urbana foi elaborada a Operação de Reabilitação Urbana da cidade de Montijo, que define um Programa Estratégico de Reabilitação Urbana sobre a requalificação dos espaços públicos, das infraestruturas urbanas e dos equipamentos de uso coletivo, visando a coesão social e a dinamização económica e cultural da área urbana delimitada.
A Área de Reabilitação Urbana está totalmente integrada no território da União das Freguesias do Montijo e Afonsoeiro e inclui zonas com características distintas: o núcleo central da cidade, a Frente Ribeirinha do Montijo, a zona de ocupação industrial, os bairros do Afonsoeiro e do Areias e o corredor verde que se desenvolve para norte a partir do Moinho de Maré das Assentas e onde se insere a Quinta do Pocinho das Nascentes.
“Considerando que a reabilitação do edificado é um objetivo a prosseguir num longo prazo, a Operação de Reabilitação Urbana que propomos define, nesse prazo, um conjunto de objetivos estratégicos e medidas a implementar para tornar o Montijo uma cidade mais atrativa, dinâmica, competitiva e inclusiva, só assim poderemos alcançar uma reabilitação urbana efetiva e, também, sustentável”, explicou o presidente da Câmara do Montijo, Nuno Canta.
O executivo aprovou, também, alterações de pormenor à Área de Reabilitação Urbana, como uma pequena ampliação na zona do Corredor Verde das Nascentes, de forma a valorizar a estrutura verde municipal.
O autarca justificou esta escolha referindo: “não queremos que a estrutura verde principal apareça apenas como uma ideia para a preservação do solo e da reserva ecológica da cidade, mas que possa expandir-se em zonas de praça criando exemplos de regeneração não só urbanística do espaço, mas também de regeneração social e económica, em particular, o corredor verde da Mundet”.
Os incentivos foram, também, redefinidos e privilegiam o núcleo central da cidade, acentuando benefícios e penalidades para esta subárea, assumida como desafio fundamental no que respeita à reabilitação individualizada do edificado e para a vivificação do Montijo. Para as restantes subáreas são mantidas as normas já em vigor.
Nuno Canta garantiu que a proposta aprovada é parte integrante de “uma estratégia de reabilitação urbana, que responde aos desafios da eficiência energética, da resiliência sísmica, da inclusão social, da valorização do património e, também, da cultura”.
A proposta segue para a Assembleia Municipal.

Agência de Notícias com Câmara do Montijo

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