Rottweiller ataca mulher em Setúbal

Polícia Marítima chamada na sequência de ataque de cão em praia da Arrábida

Uma mulher foi atacada no braço por um cão de raça Rotweiller num restaurante na praia de Galapos, em Setúbal. O ataque ocorreu sexta-feira, perto das 16 horas, à entrada do restaurante O João, quando a mulher e o seu companheiro se dirigiram ao estabelecimento para beber café. A mulher foi assistida no Hospital de São Bernardo, tendo apresentado à noite queixa junto da Polícia Marítima de Setúbal. O cão, de raça potencialmente perigosa, pertence aos proprietários do restaurante e não tinha açaimo, um dos meios de contenção obrigatórios previstos por lei. O cão foi levado para o canil municipal a fim de ser observado, o que deve acontecer esta segunda-feira.
Cão foi recolhido pela Polícia Marítima e entregue ao canil de Setúbal

A patrulha da Autoridade Marítima que se deslocou ao local verificou que "um casal, ao entrar num restaurante situado na praia, teria sido atacado já dentro do estabelecimento por um cão".
"A senhora atacada pelo cão foi assistida no local por elementos do INEM e dos Bombeiros de Setúbal, tendo posteriormente recebido assistência no hospital de S. Bernardo", refere a Autoridade Marítima Nacional.
Segundo o Jornal de Notícias, o cão que pertencerá ao dono do restaurante estava sem açaime - obrigatório por lei - no momento do ataque, na sexta-feira à tarde.
Segundo o comunicado da Autoridade Marítima Nacional, "os agentes da Polícia Marítima identificaram a pessoa agredida bem como a dona do cão e ordenaram que o cão se mantivesse preso num espaço interior do estabelecimento".
O animal de grande porte, aparentemente de raça Rottweiler, apresentava um comportamento agressivo
"Dada a natureza da ocorrência, a Polícia Marítima contactou as autoridades médico-veterinárias da Câmara Municipal de Setúbal, tendo sido determinado que o cão deveria ser recolhido no canil municipal a fim de ser observado", explica a Autoridade Marítima Nacional.
A raça Rottweiler é uma das sete raças de cães que figuram na Portaria 422/2004, documento que estabelece as raças potencialmente perigosas e, como tal, sujeitas a um regime especial.

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