Agressores de Almada proibidos de falar com a vítima

Juíza obriga três agressores a irem à escola e a terem bom comportamento 

No âmbito do inquérito tutelar educativo, os três menores que agrediram um outro, de 15 anos, foram ouvidos pela pela juíza do Tribunal de Família e Menores de Almada e ficaram sujeitos a três medidas cautelares. Os agressores ficaram proibidos de contactarem, por qualquer meio com a vítima e também não podem frequentar os locais onde o menor de 15 anos costuma estar. A juíza do tribunal determinou ainda que os três menores não poderão relacionar-se entre si, bem como ficaram obrigados a frequentar a escola com assiduidade e bom comportamento, divulgou a procuradoria da comarca de Lisboa, no final da semana passada. 
Menores foram ouvidos em tribunal no final da semana passada 


Os três rapazes de 15 anos que, em Novembro do ano passado, espancaram um adolescente da mesma idade, em Almada - caso que ficou conhecido com a divulgação de dois vídeos no início deste mês –, foram presentes a uma juíza e estão proibidos de contactar a vítima e obrigados a frequentar a escola "com assiduidade e bom comportamento".
Uma rapariga de 16 anos, que esteve na origem das agressões, continua a ser investigada. Os três agressores estão a ser alvo de um inquérito tutelar educativo. 
As decisões foram tomadas na sequência do interrogatório pela juíza do Tribunal de Família e Menores de Almada. Estão ainda proibidos "de se deslocarem e permanecerem em determinados locais frequentados pelo ofendido". 
No início de Janeiro foi divulgado nas redes sociais um vídeo onde quatro jovens, três deles menores, agrediam violentamente um jovem de 15 anos, numa praceta, em Almada.
As autoridades confirmaram que as agressões ocorreram no início de Novembro, altura em que a mãe do menor apresentou queixa na PSP. A vítima terá sido alvo de uma cilada por causa de uma rapariga com quem namorou.

Agência de Notícias 

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