75 trabalhadores à beira do despedimento na Metalúrgica Central de Alhos Vedros
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Empresa de Alhos Vedros tem salários em atraso desde Dezembro |
“A situação bastante complicada que os trabalhadores vivem no presente momento” , refere o sindicato, acrescentando que “aos trabalhadores são devidos salários e retribuições desde Dezembro de 2015, situação que é incomportável para as suas vidas e das suas famílias”.
Ainda de acordo com o mesmo sindicato, tem “havido algumas expectativas, com a entrada de um novo accionista maioritário, cedo elas se foram esfumando, porque por mais de uma vez o novo responsável da empresa não cumpriu com as datas e pagamento dos salários e retribuições em atraso, agravando a situação de ter começado a chamar trabalhadores para propor rescisões de contratos que são autenticas usurpações de direitos”.
O Sindicato salienta ainda que tem acompanhado os trabalhadores no evoluir da situação, tem procurado uni-los para sejam garantidos os seus direitos.
O Sindicato salienta ainda que tem acompanhado os trabalhadores no evoluir da situação, tem procurado uni-los para sejam garantidos os seus direitos.
A Câmara da Moita também tem vindo a acompanhar, com grande preocupação, o evoluir da situação na Metalúrgica Central de Alhos Vedros. "As dificuldades financeiras da empresa agudizaram-se desde o início do ano e a empresa entrou em incumprimento das suas obrigações para com os trabalhadores. Existem já vários meses de salários em atraso e um elevado número de trabalhadores optou por rescindir ou suspender o seu contrato de trabalho", diz a autarquia em comunicado enviado ao ADN.
Tratando-se de um dos principais empregadores da freguesia de Alhos Vedros e do concelho da Moita, "as consequências sociais da situação económico-financeira em que se encontra a Metalúrgica são graves, ameaçando centenas de postos de trabalho e a sobrevivência da própria empresa", sublinha a autarquia gerida por Rui Garcia.
Câmara critica bancos e pede intervenção do Governo
Perante as informações disponibilizadas, até ao momento, a Câmara da Moita, "manifesta a sua solidariedade com a administração da Metalúrgica Central de Alhos Vedros nos seus esforços para conseguir ultrapassar o estrangulamento financeiro que lhes está a ser causado e assegurarem a sobrevivência da empresa e manutenção dos postos de trabalho". Ao mesmo tempo, a autarquia manifesta "o seu repúdio pela insensibilidade das entidades bancárias credoras da Metalúrgica, perante as consequências da sua indisponibilidade para acordar com a empresa um plano de viabilização financeira, sendo que a empresa tem contratos assumidos e procura de mercado para garantir a sua laboração se forem superados os obstáculos financeiros".
A autarquia da Moita pede ainda que as entidades públicas – Ministério da Economia, Gestão do Portugal 2020, e outras – "encontrarem linhas de apoio financeiro que contribuam para a viabilização da empresa de Alhos Vedros e assegurem os seus postos de trabalho".
A autarquia gerida por Rui Garcia reafirma a "disponibilidade para colaborar quer com a Administração, quer com os trabalhadores e as suas organizações representativas, no que estiver ao seu alcance nos esforços de viabilização da empresa e na defesa dos postos de trabalho e dos direitos dos trabalhadores", conclui o comunicado.
Agência de Notícias
A autarquia gerida por Rui Garcia reafirma a "disponibilidade para colaborar quer com a Administração, quer com os trabalhadores e as suas organizações representativas, no que estiver ao seu alcance nos esforços de viabilização da empresa e na defesa dos postos de trabalho e dos direitos dos trabalhadores", conclui o comunicado.
Agência de Notícias
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