Mar7 desenvolve economia do mar no distrito de Setúbal

Associação nasce para organizar eventos empresariais associadas ao mar

Nasceu em Setúbal uma nova associação, designada Mar7, que pretende contribuir para o desenvolvimento da Economia do Mar no distrito de Setúbal, através de uma posição colaborante e interventiva, focada na renovação da identidade marítima da região e na afirmação do mar nas suas multifacetadas potencialidades. O presidente da direção realça que “o mar tem imensas potencialidades no distrito, desde pesca, aquicultura, salicultura e indústria de transformação e pescado e distribuição”, passando pelos“portos, transportes marítimos e logística, à construção e reparação naval”. Paulo Ribeiro assegura que “todas estas potencialidades já existem no distrito”, sendo fundamental “promovê-las e potenciá-las, articulando e juntando vontades dos vários operadores económicos da região”.
Nova associação quer promover economia ligada ao mar 

A relação da região de Setúbal com o mar conduz, muitas vezes, ao passado e à longa tradição marítima, ou ao tempo da navegabilidade do Sado e do seu papel na diversidade de indústrias a ele associadas. A necessidade de alterar o statu quo parece óbvia e premente. A associação surgiu da "identificação desta oportunidade para renovar e desenvolver esta relação com o mar" por parte de um grupo de oito sócios fundadores, que decidiram "formalizar a vontade comum de abraçar o desafio de valorizar este recurso natural, activo económico gerador de emprego e de iniciativas de natureza cultural", diz a nova associação em comunicado.
Os sócios fundadores são cidadãos ligados directa e indirectamente ao mar, que desenvolvem a sua actividade ou residem em Setúbal e "querem ver concretizado o desígnio do mar na região, com investimentos e iniciativas" que resultem da conjugação de esforços de empresários empreendedores, empresas estabelecidas e entidades da região, com o apoio dos novos Fundos Comunitários que foram criados para o efeito. A Mar7, "pretende fomentar e facilitar o empreendedorismo no Mar como desígnio principal, visando a criação de valor e emprego, voltando as pessoas para o mar novamente", refere a associação.
Num distrito rodeado por mar, estuários e rios, a Mar7 assume-se como "fórum para o desenvolvimento da Economia do Mar, com o intuito de coordenar esforços e estratégias potenciadoras de sinergias, de forma a criar valor e dar dimensão à economia marítima e à afirmação interna e externa do distrito".
Paulo Ribeiro, presidente da associação, adianta que a Mar7 se assume “como um fórum para o desenvolvimento da economia do mar”, com o intuito de “coordenar esforços e estratégias potenciadoras de sinergias, de forma a criar valor e a dar dimensão à economia marítima”. O dirigente sublinha ainda que a associação ambiciona “impulsionar o investimento estruturante, qualificante e inovador no domínio do mar” e “fomentar as atividades marítimas e dos seus produtos no mercado interno e externo”.
O presidente  realça que “o mar tem imensas potencialidades no distrito, desde pesca, aquicultura, salicultura e indústria de transformação e pescado e distribuição”, passando pelos “portos, transportes marítimos e logística, à construção e reparação naval”. Paulo Ribeiro assegura que “todas estas potencialidades já existem no distrito”, sendo fundamental “promovê-las e potenciá-las, articulando e juntando vontades dos vários operadores económicos da região”.

“Uma troca de ideias de várias pessoas”
O âmbito de actuação da Mar7 inclui as seguintes actividades: pesca, aquicultura, salicultura e indústria de transformação do pescado e distribuição; portos, transportes marítimos e logística; construção naval e reparação naval; áreas ribeirinhas, lazer e desportos náuticos; náutica de recreio e actividades de apoio; marítimo-turísticas e turismo/cruzeiros; formação; energias marinhas; biotecnologias marinhas; exploração do solo e do subsolo marinho.
Mar7, Associação para o Desenvolvimento da Economia do Mar no Distrito de Setúbal, surgiu de “uma troca de ideias de várias pessoas”, que apesar  “das suas diferenças, têm em comum a paixão pelo mar” e a “noção de que ele faz parte da identidade do distrito de Setúbal”, podendo “mesmo constituir o seu principal fator de desenvolvimento”, explica o dirigente da associação. 
O presidente da direção pretende ter como parceiros “pessoas singulares ou coletivas, públicas ou privadas”, que “comunguem dos objetivos da associação” e que “estimulem a interação entre os vários agentes económicos, que detêm o poder de validar e ajudar a concretizar o que forem boas propostas e bons projetos”. 
Integram a Mar7 os seguintes elementos: Paulo Ribeiro, Vitor Caldeirinha, Pedro Dominguinhos, Fernanda Nunes, Fátima Évora, João Paulo Almeida, Bartolomeu Lança e Miguel Menezes.

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