Distrito de Setúbal lidera número de mortes na estrada

Morreram 12 pessoas em dois meses nas estradas do distrito 

Desde o início de Janeiro até ao último dia de Fevereiro já morreram 81 pessoas, mais dez do que em período homologo em 2014, e menos quatro do que em 2013, anunciou a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, que reúne dados da PSP e da GNR. O número de acidentes também aumentou nas estradas portuguesas, com 19.181 registos ocorridos até 28 de Fevereiro, enquanto no ano passado, no mesmo período, registaram-se 19.144. Os distritos com maior número de mortos nas estradas foram Setúbal (12), seguido de Lisboa com 10 e de Beja e do Porto, com sete cada. Só no distrito de Bragança ninguém morreu nas estradas este ano. Os acidentes rodoviários provocaram ainda 291 acidentes graves no acumulado dos primeiros dois meses deste ano, o mesmo numero que no ano passado e mais 11 que em 2013. Jovens representam 10 por cento do total das vítimas mortais em acidentes rodoviários, tendo a sinistralidade deste grupo etário um custo económico e social de 752 milhões de euros. 
Já morreram 81 pessoas nas estradas portuguesas este ano 

A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) registou na última semana de Fevereiro oito mortos em acidentes, quatro em estradas fiscalizadas pela GNR e dois em vias controladas pela PSP, num acumulado de 81 desde o início do ano.
Segundo a ANSR, que reúne dados da PSP e da GNR, desde o início de Janeiro a 28 de Fevereiro já morreram 81 pessoas, mais dez do que em período homologo em 2014, e menos quatro do que em 2013.
O número de acidentes também aumentou nas estradas portugueses, com 19.181 registos ocorridos entre 01 de janeiro e 28 de fevereiro de 2015, enquanto no ano passado, no mesmo período, se registaram 19.144.
Os distritos com maior número de mortos nas estradas foram Setúbal (12), seguido de Lisboa com 10 e de Beja e do Porto, com sete cada.
De acordo com os dados da Segurança Rodoviária, só o distrito de Bragança não registou qualquer morto durante o período em questão, sendo igualmente o que registou menos acidentes no país, 191.
O distrito de Lisboa foi aquele em que ocorreram o maior número de acidentes com 4.170, seguido do Porto com 3.675 e de Braga 1.654.
Os acidentes rodoviários provocaram ainda 291 acidentes graves no acumulado do ano até 28 de Fevereiro, o mesmo numero que no ano passado e mais 11 que em 2013.
Em termos de feridos ligeiros os dados da ANSR referem 5.176, contra os 5.274 de 2014 e os 5.170 de 2013.
Os dados da ANSR dizem respeito às vítimas mortais cujo óbito ocorreu no local do acidente ou a caminho do hospital.

Dez por cento das vítimas mortais em acidentes rodoviários são jovens
10 por cento das vítimas mortais têm entre 18 e 24 anos 
Os jovens representam dez por cento do total das vítimas mortais em acidentes rodoviários, tendo a sinistralidade deste grupo etário um custo económico e social de 752 milhões de euros, indicam dados pela Segurança Rodoviária. Na sessão de lançamento da edição deste ano de um programa rodoviário destinado a futuros condutores, o presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), Jorge Jacob, avançou as estatísticas da sinistralidade rodoviária envolvendo jovens.
Entre 2010 e 2013, os acidentes rodoviários provocaram, entre os jovens, 325 vítimas mortais, 1.298 feridos graves e 23.546 feridos ligeiros, disse Jorge Jacob, adiantando que a sinistralidade com jovens teve um custo económico e social de 752 milhões de euros em 2010. Segundo a ANSR, o risco de morte em acidentes de viação dos jovens, entre os 18 e os 24 anos, foi cerca de 40 por cento superior ao da restante população e 50 por cento dos mortos e feridos graves resultaram de despistes, seguido de colisões.
Os dados mostram também que a maioria dos jovens mortos ou feridos graves são condutores e passageiros, sendo o número de atropelamentos, entre os 18 e os 24 anos, inferior ao da restante população. De acordo com a ANSR, os acidentes com jovens ocorrem sobretudo entre as 20 e as oito horas, sendo o período mais elevado entre as quatro e as oito horas, e durante os fins de semana, além de ocorrerem em arruamentos e estradas municipais.
As estatísticas mostram igualmente que os carros ligeiros são os veículos dominantes nos acidentes dos jovens entre os 18 e os 24 anos, sendo os desastres com motas mais superiores na restante população do que nesta faixa etária. Apesar destes dados, o presidente da ANSR destacou que Portugal ocupa o segundo lugar mais baixo da Europa em termos de risco de morte dos jovens.

Agência de Notícias

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