Convenção Social-Democrata do Distrito reuniu em Palmela

Deputados do PSD querem Maria Luís como cabeça de lista no Distrito de Setúbal 

O presidente da Distrital de Setúbal do PSD, Bruno Vitorino, afirmou durante V Convenção Social-Democrata do Distrito de Setúbal, em Palmela, querer contar com a actual ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, como cabeça-de lista pelo distrito nas próximas eleições legislativas. Em Palmela, onde esteve o núcleo social-democrata do distrito, Maria Luís Albuquerque [que em 2011 concorreu como cabeça de lista do partido pelo distrito de Setúbal] lembrou que o “momento, agora, é claramente para que seja o sector privado a investir”, quer as “empresas nacionais”, quer os “investidores estrangeiros que entendam que Portugal é um local adequado para fazerem investimentos”. A ministra das Finanças reconhece que, no que diz respeito ao apoio do Governo às empresas, “ainda há muito a fazer, mas muito também já se fez”, apontando como exemplos a redução do IRC ou a reforma da fiscalidade verde.

Ministra encerrou os trabalhos convenção do PSD Setúbal 

Na sua intervenção na V Convenção Social-Democrata do Distrito de Setúbal, que decorreu em Palmela, o líder distrital do PSD manifestou o seu desejo de voltar a ter novamente Maria Luís Albuquerque a encabeçar a lista dos candidatos do PSD pelo distrito de Setúbal, à semelhança do que aconteceu nas eleições de 2011.
“Sei que ainda não há indicações da nacional do partido sobre este tema, no entanto não posso deixar de enaltecer as qualidades humanas e políticas da actual ministra das Finanças, cuja competência é reconhecida por todos, e que apesar de ter sempre uma agenda sobrecarregada nunca deixou de acompanhar as questões da região”, sublinhou. Bruno Vitorino espera assim “voltar a fazer campanha no distrito” junto de Maria Luís Albuquerque.
O presidente da comissão política distrital de Setúbal do PSD acusou, durante a convenção, as autarquias da região de Setúbal de “serem inimigas das empresas”, uma vez que “não têm capacidade de fixar as empresas que já existem”, por “tratarem mal os empresários”. Bruno Vitorino acrescenta que as câmaras do distrito têm um “preconceito ideológico muito grande em relação àquilo que é uma empresa, o seu papel e a sua importância na sociedade, o que não tem ajudado o desenvolvimento da região”.
O presidente da distrital do PSD destacou ainda o papel que o Governo teve ao negociar com Bruxelas o “próximo quadro comunitário de apoio”, em que as “empresas do distrito têm agora acesso aos fundos comunitários”, que antes lhes era vedado por estarem inseridas na Área Metropolitana de Lisboa.

Maria Luís Albuquerque marca presença em Palmela 
A ministra de Estado e das Finanças garante que a “principal aposta” do Governo tem de ir “no sentido de serem as empresas o foco do crescimento no país” e “as grandes criadoras de emprego”, com o apoio do sector privado. Maria Luís Albuquerque lembrou, na V Convenção do Partido Social-Democrata  do distrito de Setúbal, que o “Estado já investiu muito, no passado, na criação de condições”, que agora estão “disponíveis para que as empresas possam crescer”.
A ministra reconhece que, no que diz respeito ao apoio do Governo às empresas, “ainda há muito a fazer, mas muito também já se fez”, apontando como exemplos a redução do IRC ou a reforma da fiscalidade verde. Maria Luís Albuquerque informa que, neste último ano de legislatura, o Governo vai “continuar a reduzir a burocracia” e a “melhorar o ambiente para as empresas”, bem como vai continuar a cuidar para que o “sistema financeiro se vá tornando cada vez mais forte”, para que haja“disponibilidade de financiamento”, de modo a que as “empresas possam desenvolver a sua actividade”.
A governante considera que o “momento, agora, é claramente para que seja o sector privado a investir”, quer as “empresas nacionais”, quer os “investidores estrangeiros que entendam que Portugal é um local adequado para fazerem investimentos”.
Neste sentido, a ministra desafiou os empresários portugueses a estarem “abertos às oportunidades e a aceitarem os parceiros estrangeiros, com o potencial” que podem “dar o capital que falta às empresas portuguesas”. Maria Luís Albuquerque entende que ao estabelecer parcerias as empresas podem “abrir novos mercados”, chegar a “novos clientes” e “aprender novas tecnologias”.

Agência de Notícias

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