Seixal vai "cantar as Janeiras" ao ministro da Saúde

Cantar as janeiras para pedir “hospital novo” a Paulo Macedo  

Depois de ter comemorado pela sexta vez o “Natal do Hospital” que ainda não existe, a população do Seixal vai agora “cantar as Janeiras” ao ministro da Saúde com rimas alusivas à necessidade de construir um hospital no concelho. Ao protesto, marcado para a próxima segunda-feira, juntam-se os habitantes de Almada e Sesimbra, que seriam também servidos pela nova unidade hospitalar.

População canta Janeiras na segunda feira no Ministério  da Saúde

Em comunicado, a câmara do Seixal diz que as populações dos três concelhos vão deslocar-se a partir das 15h30 às instalações do Ministério da Saúde, em Lisboa, para “cantar as Janeiras” a Paulo Macedo. “Serão também entregues as centenas de mensagens que os participantes na iniciativa Natal do Hospital no Seixal escreveram ao Ministro, uma vez que foi convidado para estar presente, mas não compareceu”, acrescenta a nota.
O novo hospital, que iria servir cerca de 500 mil pessoas, foi considerado prioritário em 2006. Em Agosto de 2009, a Câmara do Seixal assinou um acordo estratégico com o Governo, que reconhece a necessidade de construir um hospital complementar ao Garcia de Orta, situado em Almada. No ano seguinte, o Governo chegou mesmo a abrir um concurso público internacional para o projecto, estimando que o equipamento estivesse construído em 2012. No entanto, o processo nunca avançou.

Construção de hospital é “urgente”
Desde 2009 que a Câmara do Seixal organiza o “Natal do Hospital”. A sexta edição aconteceu a 14 de Dezembro, no cinema S. Vicente, na Aldeia de Paio Pires. Com a iniciativa da próxima segunda-feira a autarquia quer “celebrar o passado”, numa alusão à decisão de construir o hospital, e “saudar a chegada do Novo Ano com a esperança que o ministro da Saúde, possa anunciar a adjudicação do projecto de execução do hospital neste ano que agora se inicia”, lê-se na nota da autarquia.
A câmara do Seixal sublinha que o hospital Garcia de Orta, em Almada, que serve toda a população do concelho, está “completamente saturado e sem capacidade de resposta”, pelo que a construção do hospital no Seixal é “urgente”.
Falta saber agora que Paulo Macedo será sensível ao protesto da população do Seixal, Almada e Sesimbra.

Agência de Notícias
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