Alcochete contra possível extinção do serviço de finanças

Executivo e oposição lado a lado contra o fecho de Repartição de Finanças na vila 

O Executivo  Municipal de Alcochete aprovou, na quarta-feira, por unanimidade, na sessão de Câmara que decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho, uma Moção contra a eventual extinção do Serviço de Finanças em Alcochete. 



Alcochete teme fecho de repartição de finanças na vila 
A perda de proximidade com o serviço de finanças que, até à data, tem permitido aos cidadãos a resolução dos seus problemas com uma maior celeridade, a probabilidade de uma degradação das condições de trabalho resultante de uma sobrecarga do serviço de finanças no Montijo e as dificuldades de acesso a estes serviços que podem surgir, principalmente para a população mais idosa ou para os cidadãos com uma mobilidade reduzida, caso os mesmos sejam extintos em Alcochete são algumas das justificações que fundamentam a proposta de moção que, ontem, esteve em discussão.
“(…) E porque sabemos que o Programa de Reestruturação da Administração Pública apresentado pelo Governo sugere a participação de todos 'os agentes interessados' com propostas que enriqueçam de, sobremaneira, o texto inicial, os autarcas do Município de Alcochete, além de se manifestarem contra esta forma de reestruturação da máquina estatal, e consequentemente, da inerente prestação do serviço público aos cidadãos e muito em especial à comunidade alcochetana, solicitam ao Ministério das Finanças a revogação imediata desta decisão ou intenção de encerrar a repartição de Finanças de Alcochete”, refere ainda a autarquia na proposta de Moção.

PCP questionou ministra das Finanças 
Ainda sobre esta matéria, o presidente da câmara, Luís Miguel Franco, informou que no passado dia 16 de Dezembro, a deputada do Grupo Parlamentar do PCP, Paula Santos, visitou as instalações do Serviço de Finanças de Alcochete. Através desta iniciativa, que contou também com a presença da Directora Regional das Finanças, Maria do Carmo Morgado, a deputada Paula Santos registou as preocupações e contactou com os funcionários desta Repartição.
Depois de ter questionado a Ministra das Finanças relativamente a este assunto, e não havendo ainda uma confirmação clara de que o Serviço de Finanças vai continuar em funcionamento, o Grupo Parlamentar do PCP, no passado dia 18 de Dezembro, formalizou na Assembleia da República um pedido de esclarecimento sobre este assunto, endereçado à Ministra das Finanças.
Face ao exposto, o "Executivo Municipal aprovou, por unanimidade, manifestar o seu total apoio a esta diligência do Grupo Parlamentar do PCP e, de igual modo, disponibilizar-se para a colaboração institucional necessária, com este ou qualquer outro grupo parlamentar, com o objectivo de preservar e manter em funcionamento a Repartição de Finanças de Alcochete", conclui nota da município.

Agência de Notícias
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