Festival com jazz e outras artes em Setúbal


Jazz misturou-se com cinema e escultura na capital do distrito 

Perto de 200 pessoas assistiram aos concertos musicais da terceira edição do Círculo de Jazz, na cidade de Setúbal, realizada nos dias 1 e 2 de Novembro, evento que incluiu ainda uma sessão de cinema e a inauguração de uma exposição de peças escultóricas.

Círculo de Jazz na cidade de Setúbal 

O festival, numa organização da Câmara de Setúbal, da associação Experimentáculo e da Sociedade Musical Capricho Setubalense, começou com a exibição, dia 1 à noite, na Casa da Cultura, do filme “Wild Man Blues”, de Barbara Kopple, documentário de 1997 sobre a banda de jazz do realizador Woody Allen.
Na mesma noite, na Capricho Setubalense, os The Logadogue Swing Project, duo de guitarras acústicas, acompanhado execionalmente de um contrabaixista, interpretou temas originais e versões de músicos como Al DiMeola, Stochelo Rosenberg, Joscho Stephan e Django Reinhardt, em incursões pelo jazz, swing, blues, folk e manouche.
O serão musical do primeiro dia do festival terminou com o trio de jazz Sofia Vitória, Carlos Garcia e Joel Silva, que apresentou clássicos e também alguns standards.
O segundo dia do Círculo de Jazz contou igualmente com os concertos de dois grupos, realizados, à noite, na Casa da Cultura.
Desidério Lázaro Quinteto foi a primeira banda a atuar. O grupo liderado pelo saxofonista Desidério Lázaro, constituído ainda por João Firmino e Afonso Pais, nas guitarras, Francisco Brito, no contrabaixo, e Joel Silva, na bateria, apresentou músicas do último álbum, “Samsara”, e alguns temas de anteriores.
O programa musical terminou com Paleka & A Banda do Chapeleiro Louco, que apresentou um reportório descontraído mas irrepreensível em termos técnicos composto de ritmos de jazz, blues e funky. O quarteto é constituído por Zeca Neves, no baixo, Pedro Jorge, percussão e voz, Rodrigo Santo Anastácio, guitarra, e Paleka, bateria.
Antes destes concertos do dia 2, foi inaugurada a exposição “Músicos de Jazz”, da autoria do escultor Alberto Kissola. A mostra está patente até 31 de Dezembro nos espaços comuns da Casa da Cultura.

Agência de Notícias 
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