Polícia evitou corte da Ponte 25 de Abril

"A ponte é nossa" gritavam os manifestantes

O slogan adotado foi "a ponte é nossa" e os manifestantes, na sua maioria jovens, tentaram fechar a passagem rodoviária entre Lisboa e Almada, a partir da capital. De acordo com o jornal Expresso, cerca de 300 manifestantes, numa marcha não autorizada, saíram de São Bento por volta das 17h30 em direção às Amoreiras. Daí seguiram para a auto-estrada A5, tendo chegado a cortar esta via, e depois dirigiram-se para a Ponte 25 de Abril.

Mais de 300 pessoa tentam ocupar Ponte 25 de Abril, em Lisboa 

As autoridades identificaram mais de uma centena manifestantes que tentaram cortar o trânsito em direcção à Ponte 25 de Abril, em Lisboa, ao final da tarde desta quinta-feira. A Radio Renascença avança que a PSP deteve algumas pessoas "por atentado à segurança nas vias de comunicação".
Não é de excluir que a todos seja dada ordem de prisão. Na prática, significa que podem vir a ser notificados para comparecer esta sexta-feira de manhã no Tribunal de Pequena Instância de Lisboa.
Os manifestantes, que participaram numa manifestação da CGTP no âmbito da greve geral, saíram das imediações da Assembleia da República em direcção à ponte, fazendo o trajecto pelo Largo do Rato. Seguiram para a entrada da A5, junto ao centro comercial das Amoreiras, e foi nesse ponto que foram travados pela polícia. O acesso à 25 de Abril faz-se a partir deste local.
O trânsito na A5 no acesso à ponte esteve cortado durante alguns minutos antes das 19h00, enquanto a polícia de intervenção tentava impedir o avanço do protesto. Ouviram-se palavras de ordem como "a ponte é nossa" e "fascismo nunca mais". A polícia formou nessa altura um quadrado para cercar os manifestantes e procedeu à sua identificação numa rua lateral.
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, já veio demarcar a intersindical deste protesto.
A greve geral desta quinta-feira foi convocada pela CGTP e a UGT contra as medidas de austeridade do Governo. Esta é a quarta vez desde o 25 de Abril que as duas centrais se juntam em greve geral, que é a segunda que o actual primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, enfrenta.


Agência de Notícias 

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