Gang aterroriza Mãe e filho em Almada

Três homens sequestraram família na sua própria casa  

Mãe e filho estiveram sequestrados no interior da própria casa, em Almada, depois de três homens encapuzados e armados terem entrado na residência, na madrugada de  segunda-feira. O gang acabou por fugir com cerca de 1500 euros, várias peças de ouro e prata da família, um computador portátil e ainda um telemóvel. Quase na mesma altura, um grupo de homens atacou, roubou e vandalizou cemitérios dos concelhos de Almada e Seixal, de onde levaram todo o bronze que conseguiram. 

Grupo assaltou mãe e filho dentro de casa e levaram tudo que puderam 

Os três assaltantes transportaram um escadote extensível, que usaram para subir até a uma janela da casa, no Bairro Cor--de-rosa, no Pragal. No interior do apartamento, cerca das 04h30 da madrugada, mãe e filho, com 53 e 24 anos, encontravam-se a dormir.
O gang, armado com pistolas, acabou por conseguir entrar na residência, apanhando desprevenidas as duas vítimas. Mãe e filho foram de imediato ameaçados pelos três homens armados e obrigados a revelar onde guardavam os seus valores. Os assaltantes, que usavam capuzes e luvas, acabaram por se apoderar do dinheiro, do ouro e de um computador e telemóvel, fugindo no final pela porta.
Para trás deixaram o escadote e a patilha de segurança de uma das armas de fogo. A PSP de Almada foi chamada ao local do assalto, mas já não conseguiu localizar o gang. A investigação deste caso está agora entregue à Polícia Judiciária de Setúbal.

Grupo ‘limpa’ bronze em quatro cemitérios
Um grupo de homens assaltou quatro cemitérios na Margem Sul do Tejo em apenas duas noites. Os furtos ocorreram durante o fim-de-semana e os ladrões fugiram com várias peças de metal, mas o sinal mais visível foram as portas de bronze retiradas de três jazigos na Costa da Caparica, Almada. As autoridades estão também a investigar os furtos registados nos cemitérios do Monte de Caparica, Santa Marta do Pinhal e Amora, no Seixal.
"Trabalho aqui no cemitério há 12 anos e nunca tinha visto nada assim. Quando cheguei cá de manhã e abri o portão, vi logo que faltavam as portas de bronze de três jazigos. Fiquei tão mal-disposto, que nem consegui comer o resto do dia", contou José Pedro, coveiro na Costa da Caparica.
"Pelo peso das portas, foram preciso pelo menos cinco ou seis homens para as retirar do local e passá-las por cima do muro para uma carrinha", acrescenta o funcionário.
No cemitério da Costa da Caparica, o grupo ainda arrombou a porta da capela e de uma arrecadação. "Pelas marcas, quiseram levar o sino, que também é de bronze, mas não conseguiram", adianta José Pedro.

Nos outros cemitérios, escreve o Correio da Manhã, o grupo levou floreiras, placas e outros objetos de metal. Os quatro casos de furto estão a ser investigados pela GNR e pela PSP da zona.


Agência de Notícias 

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