Histórias do Mundo: as bruxas voadoras da Suazilândia

Bruxas da Suazilândia não podem voar acima de 150 metros 

Um pequeno reino – o reino da Suazilândia – encravado entre a África do Sul e Moçambique, acaba de proibir as bruxas de voarem acima dos 150 metros. Segundo as autoridades locais, as bruxas existem mesmo e andam de vassoura e colocam em risco a actividade área do pequeno reino “embruxado”. E bruxa que voe acima disso... ficam sujeitas a pesadas coimas. A autoridade civil do reino, na África Austral, já lançou o alerta. 


Reino da Suazilândia proíbe bruxas de voar alto 

As bruxas da Suazilândia têm de respeitar novas regras e passaram a ter limites no exercício do seu direito de voar, sob pena de pagarem pesadas multas.
Segundo o diretor da aviação civil, Sabelo Dlamini, em declarações ao jornal The Star, “uma bruxa que voe, em cima de uma vassoura, não pode exceder o limite de 150 metros”.
A nova lei de aviação foi suscitada após uma investigação privada, por parte de um agente que a bordo de um helicóptero, munido de uma câmara de filmar, fez uma recolha de informação para as autoridades e ter averiguado existir “ muitas bruxas a voar nas suas vassouras”.
Refira-se que a Suazilândia tem uma cultura extremamente influenciada por crenças em bruxaria, feitiços e maldições. Existe entre a população um receio muito grande.
Na República Central Africana, a prática de bruxaria é ilegal e quem desrespeitar as regras vai parar à prisão.
Diversas adolescentes acabam por ir parar a celas, ao lado de adultos, onde são contaminadas com o vírus da sida, doença que tem grande expressão na Suazilândia.
Esse pequeno e montanhoso país, sem saída para o mar, é uma das poucas monarquias que ainda dura no continente africano. A sociedade, patriarcal e formada por clãs, admite a poligamia. A saúde pública enfrenta uma catástrofe: um terço da população adulta é portadora do vírus da Sida, a mais alta taxa de contaminação do mundo. Mas o problema... são as malditas bruxas que teimam em usar a vassoura para voar. Aconselha-se a que voe mais baixo... porque as multas existem mesmo, diz o director da aviação civil local.

Agência de Notícias

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